
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Noticia sobre a queda do ônibus espacial Columbia

A Nasa, a agência espacial americana, divulgou nesta sexta-feira um vídeo com alguns dos últimos momentos da tripulação do ônibus espacial Columbia, minutos antes de ele se desintegrar ao retornar à atmosfera terrestre, matando os sete astronautas a bordo.Os 13 minutos de fita foram recuperados entre os destroços da nave, que caiu no dia 1º de fevereiro, e mostram quatros dos tripulantes .A gravação vai a até quatro minutos antes de os primeiros problemas na nave serem detectados pelo centro de controle e 11 minutos antes da perda de contato As imagens mostram quatro dos tripulantes na cabine de controle executando testes de rotina e preparativos cerca de meia hora antes do horário de previsto para o pouso da nave na Flórida.CausasOs investigadores ainda estão tentando descobrir o que pode ter causado a explosão da Columbia depois de reentrar na atmosfera.Os parentes dos sete astronautas mortos assistiram às imagens pouco depois da gravação ter sido encontrada em Palestine, no leste do Texas, no dia 6 de fevereiro.A fita mostra o comandante Rick Husband, o piloto Willie McCool e os especialistas Laurel Clark e Kalpana Chawla durante a descida da nave sobre o Pacífico Sul de 150 mil metros de altitude até atingir 75 mil metros, ao sobrevoar o Havaí.Os outros três tripulantes, Michael Anderson, David Brown e o primeiro astronauta israelense, Ilan Ramon, estavam em outro compartimento do ônibus espacial e não aparecem na fita.Chawla conversa sobre calçar suas luvas enquanto McCool tira um relógio do caminho. Clark, que como os outros veste um macacão laranja e capacete, tira a câmara de sua posição fixa e se filma ao lado de Chawla.No entanto, sabendo o que se passou em seguida, esses momentos passam a ser terrivelmente singelos.CalorClark filma a vista de uma das janelas, com várias luzes piscando do lado de fora, o que, segundo a Nasa, é um evento normal quando se retorna à atmosfera durante a noite.A tripulação conversa sobre como as coisas parecem estar ficando quentes ao redor da nariz da nave. Um dos pilotos brinca: "Você realmente não gostaria de estar ali fora agora".Os investigadores estão tentando descobrir a causa da elevação de temperatura que parece ter levado à destruição da nave.Uma das teorias sugere que uma das placas isolantes térmicas teria sido danificada pouco depois do lançamento, permitindo a penetração de gases superaquecidos na asa esquerda e destruindo a sua estrutura.Outra possível causa seria um choque contra algum pedaço de "lixo espacial".Os 13 minutos de gravação na cabine de controle foram examinados cuidadosamente pelos investigadores, que chegaram à conclusão de que ela não contém pistas sobre o que teria causado a destruição do Columbia.
Equipes de busca encontram pedaço da asa do Columbia

Os responsáveis pelas investigações sobre o acidente com o Columbia anunciaram a descoberta de um grande pedaço de uma das asas do ônibus espacial.De acordo os engenheiros da Nasa (agência espacial americana), a peça pode oferecer importantes informações sobre a causa do acidente.Os peritos ainda precisam determinar a qual das asas do ônibus espacial pertencia o material encontrado pelas equipes de busca.A Nasa também procurou diminuir a expectativa quanto às análises que estavam sendo realizadas em uma fotografia que mostraria um suposto problema estrutural na asa esquerda do Columbia.ReentradaO pedaço de uma das asas foi encontrado em Fort Worth, no Estado do Texas, e mede cerca de 65 centímetros.A agência espacial americana também está estudando uma imagem obtida por uma câmera da Força Aérea americana no Novo México que teria captado o momento da reentrada do ônibus espacial na atmosfera da Terra.No entanto, o diretor do programa espacial americano, Ron Dittemore, disse que é cedo para dizer se a fotografia mostra um problema no ônibus espacial ou é apenas uma distorção técnica da imagem.Dittemore afirmou que a foto parecia ter apenas "alguma coisa diferente na parte de trás da asa esquerda do que no lado direito", e isso estava sendo tratado como uma "área de investigação".Mesmo assim, o diretor da Nasa fez questão de frisar que a imagem não revela a causa do acidente."Ela não indica se alguma coisa aconteceu no dia do lançamento, em órbita ou durante a reentrada. Você não pode dizer a partir da foto o que aconteceu", afirmou.
Treinamento para a missao Hubble

Astrônomos acham sistema solar parecido ao nosso

Dos outros cerca de cem sistemas planetários descobertos até agora, este é o que mais se parece com o sistema solar.
Os pesquisadores - dos Estados Unidos, Austrália e Grã-Bretanha - especulam que esse sistema pode conter outros tipos de astros, como planetas rochosos menores parecidos com a Terra, seja em órbitas ao redor do sol deles ou ao redor do planeta semalhante a Júpiter.
Vista da Terra, a estrela chamada de HD 70642 é apagada demais para ser percebida a olho nu, mas é facilmente observada com binóculos a partir do hemisfério sul.
Outros mundos
A apenas 95 anos-luz de distância da Terra, o planeta gasoso, banhado pela luz da estrela amarelada está muito perto de nossa galáxia.
Assim como Júpiter, sua atmosfera pode ser colorida e ter padrões de vento e sistemas meteorológicos.
Nuvens vermelho-escuras de metano podem se movimentar rapidamente em sua face debaixo de uma grande altitude congelando cristais brilhantes de amônia.
Em seus pólos, a aurora pode ser brilhante e soltar raios de luz na face noturna do planeta.
O planeta encontrado não é o primeiro parecido com Júpiter a circular ao redor de uma estrela.
Todos os sistemas planetários achados até agora contém gigantes gasosos como Júpiter.
Mas esse "novo" planeta rodeia seu sol a uma distância de 467 milhões de quilômetros.
Cientificamente, não é muito diferente dos 778 milhões de quilômetros que separam Júpiter do sol.
As semalhanças não terminam aí. O movimento de translação - volta completa em torno da estrela - dura seis anos. O de Júpiter, dura 12.
O que mais chama atenção dos cientistas, entretanto, não é o que eles sabem do planeta, mas as suspeitas levantadas em torno do que ainda não pôde ser visto.
Poderia haver outros planetas, menores e rochosos. Mas eles, se existirem, ainda estão além dos nossos padrões de detecção.
Procurando novas Terras
"Este é o caso em que chegamos mais perto de encontrar um planeta típico de sistema solar e faz avançar nossa busca por mundos ainda mais parecidos ao nosso", disse Hugh Jones, da Universidade John Moores, em Liverpool, na Grã-Bretanha, um dos autores da pesquisa.
O planeta foi descoberto com a ajuda de um telescópio construído pelos Estados Unidos e Austrália no estado australiano de Gales do Sul.
A descoberta foi anunciada em uma conferência na França.
Antes da descoberta de novos planetas circulando estrelas, acreditava-se que outros sistemas planetários seriam similares aos nossos - planetas gigantes, mais distantes, e outros rochosos, mais próximos do sol.
Mas a teoria foi revista. Os sistemas planetários são muito mais diversos do que se imaginava.
Os chamados planetas "extra-solares" detectados até agora são gigantes gasosos que normalmente têm órbitas elípticas, o que torna pouco provável a existência de planetas rochosos.
A descoberta de um sistema que guarda uma grande semelhança com o nosso demonstra que a busca astronômica provou estar no caminho certo para encontrar planetas como Júpiter em órbitas como a de Júpiter.
Isso vai estimular astrônomos a desenvolver técnicas e missões espaciais para encontrar planetas menores como a Terra e procurar por sinais de vida neles.
A pesquisa relatada na quinta-feira foi patrocinada pelo Conselho de Pesquisa de Partículas Físicas e Astronomia do Reino Unido (PParc, na sigla original).
Hubble fotografa os menores corpos ao redor do Sol

Os três objetos, que têm circunferência de apenas algumas dezenas de quilômetros, são relíquias da formação do sistema solar.
Os corpos gelados se tornam cometas caso se aproximem do Sol, quando o calor transforma o gelo em uma cauda de gás brilhante.
Mas astrônomos ainda não conseguiram entender por que aparentemente há tão poucos corpos gelados orbitando em comparação ao número de cometas que podem ser vistos ao redor do Sol.
Poeira
Os planetas foram formados há mais de quatro bilhões de anos de uma núvem de gás e poeira que circundava o então nascente Sol.
Atraídos pela gravidade, os fragmentos de gelo e poeira se juntaram para formar pedaços que cresceram de rochas pequenas até outras maiores do tamanho de cidades e continentes, os chamados planetésimos.
Por volta de 1950, os astrônomos Gerard Kuiper e Kenneth Edgeworth defenderam que além de Netuno não havia planetas capazes de disperçar os planetésimos.
Eles postularam que deveria haver uma zona - agora chamada de cinturão de Kuiper - cheia de pequenos corpos gelados.
Apesar de muitos anos de buscas, o primeiro objeto desse tipo só foi encontrado em 1992. Desde então, astrônomos descobriram aproximadamente mil deles observando de telescópios na Terra.
Eles estimam que, se fossem juntados em um planeta, formariam um astro algumas vezes maior que Plutão, o pequeno e mais longínqüo planeta do sistema solar.
Difícil entender
A mais recente busca detectou três pequenos objetos - os menores já encontrados além de Netuno, nomeados de 2003 BF91, 2003 BG91 e 2003 BH91, com tamanhos que variam de 25km a 45km de circunferência.
A grande surpresa do estudo é que poucos objetos do cinturão de Kuiper foram descobertos.
Com a habilidade do Hubble, os astrônomos esperam encontrar pelo menos 60 membros do cinturão em tamanhos ao redor de 15km de diâmetro, mas apenas três foram descobertos.
"A descoberta de muito menos objetos no cinturão do que o previsto torna difícil compreender como tantos cometas aparecem perto da Terra, já que se pensava que muitos deles se originavam do cinturão", diz Gary Bernstein, pesquisador da Universidade da Pensilvânia.
"Isto é um sinal de que talvez os menores planetésimos se tornaram poeira ao colidirem entre si há poucos bilhões de anos."
As novas observações do Hubble, combinadas com pesquisas feitas na Terra sobre o cinturão de Kuiper, reforçam a visão de que Plutão e sua lua Charon são apenas grandes membros do cinturão de Kuiper.
Por que os planetésimos do cinturão não formaram um grande planeta, e por que há menos planetésimos do que o esperado, são questões a serem respondidas em estudos futuros.
Brasil pode ajudar a produzir novo Hubble

Um grupo de cientistas divulgou nesta terça-feira na Grã-Bretanha um projeto para a construção de um telescópio espacial que substituiria o Hubble. O projeto poderá contar com a participação do Brasil.
O nome do projeto é Observatório Espacial Internacional e seria lançado depois que o Hubble fosse desativado, dentro de alguns anos.
Martin Barstow, professor do departamento de Física e Astronomia da Universidade de Leicester, disse que o Brasil foi um dos países que manifestaram interesse em participar do Observatório Espacial Internacional. Segundo o professor, a participação brasileira pode ocorrer na construção do telescópio, contribuindo com recursos.
Se o Brasil não tiver recursos, poderá, em um segundo estágio, solicitar a participação de cientistas brasileiros nos trabalhos de pesquisa.
"Não existe uma contribuição mínima que será exigida dos países. O Brasil tem uma importante comunidade na área de astronomia e será bem-vindo ao projeto", disse o cientista.
Desativado
A decisão da agência espacial americana, Nasa, de desativar o Hubble mais cedo do que o esperado decepcionou muitos cientistas, que vão perder acesso ao que alguns dizem ser o melhor instrumento para astronomia desde que Galileu Galilei inventou o telescópio.
Uma equipe de cientistas entusiastas do Hubble buscam agora apoio político e financeiro para um telescópio que desempenharia algumas das tarefas do telescópio hoje no espaço.
O conceito do Observatório Espacial Internacional conta com o apoio de mais de 20 países, inclusive África do Sul, Argentina e México.
Os astrônomos afirmam que essa seria a primeira missão espacial verdadeiramente global e custaria cerca de US$ 400 milhões, cerca de 10% do custo do Hubble.
O novo telescópio estudaria corpos celestes que emitem radiação ultravioleta, ou seja, aqueles com temperaturas muito altas como estrelas e galáxias.
Como a Nasa está concentrando seus esforços para a exploração espacial em possíveis viagens tripuladas, o sucessor oficial do Hubble, o Telescópio Espacial James Webb, programado para lançamento em 2011, não tem capacidade para imagens ultravioleta.
Essa capacidade permitiu no passado a observação de estrelas anãs brancas em órbita de estrelas normais, revelando sua composição, e a descoberta de que a maioria das estrelas está envolvida em gás quente, como a coroa do Sol.
Astrônomos acham montanhas com 'luz eterna' na Lua

Há uma região com "picos de luz eterna" na Lua, onde o sol nunca se põe, anunciaram astrônomos.
Uma equipe liderada por Ben Bussey, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, estudou imagens dos pólos da Lua, tiradas a partir da sonda Clementine em 1994.
Os pesquisadores produziram um filme mostrando como a iluminação sobre essas regiões lunares mudava ao longo de um mês.
Eles descobriram quatro áreas na borda da cratera Peary, de 73 km de diâmetro, que parecem permanecer iluminadas durante toda a duração do dia lunar.
Estações
O eixo de rotação da Lua tem um desvio de cerca de 1,5 grau com relação à órbita da Terra ao redor do Sol.
Como conseqüência, a Lua possui curtas mas perceptíveis estações e uma exposição acentuada à luz do sol em seus pólos.
O ângulo do eixo de rotação lunar leva à existência de alguns pontos dentro das crateras que nunca recebem luz.
Mas os cientistas vinham se perguntando há tempos se existem, nas bordas das crateras, áreas onde é possíve avistar o Sol todo o tempo.
Pensava-se que não houvesse nenhum ponto assim na superfície lunar – embora alguns estudos já tivessem identificado regiões polares que permaneciam iluminadas 95% do tempo.
Conclusão prematura
A novo estudo da Universidade Johns Hopkins sugere que as conclusões anteriores – de que não havia tal região sempre iluminada – podem ter sido prematuras.
Ao contrário do pólo sul lunar, o pólo norte do astro teria picos que ficam constantemente iluminados – pelo menos durante o verão no satélite terrestre.
Ben Bussey advertiu, porém, que a iluminação contínua poderia ser um efeito dessa determinada estação, deixando de existir no inverno. Até o momento, não há dados sobre a incidência de luz na região durante este período lunar.
A descoberta de um ponto sempre iluminado faria do pólo norte lunar uma região com forte potencial para exploração e para a instalação da primeira base humana permanente na superfície da Lua.
Essa localização traria melhores condições para os astronautas. A variação de temperatura ao longo do dia seria de apenas 20ºC, algo bem mais fácil de enfrentar do que as variações de até 250ºC da zona equatorial.
A equipe de Bussey identificou também extensas regiões de escuridão permanente na Lua. Nelas, acredita-se haver gelo.
Radiação do celular atrapalha o sono, diz estudo

Um estudo realizado por pesquisadores americanos apontou que a radiação emitida pelo telefone celular pode afetar o sono.
O trabalho, realizado por especialistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, expôs 71 homens e mulheres com idades entre 18 e 45 anos à radiação do celular durante o sono.
Os pesquisadores observaram que as fases iniciais do sono foram diretamente afetadas e que outras, importantes para a recuperação dos desgastes sofridos durante o dia, também foram atingidas pelas radiações.
A pesquisa ainda mostrou que as pessoas que dormem próximas ao telefone celular sofrem mais de dores de cabeça.
Audição
Estudos realizados anteriormente já tinham apontado outros malefícios do uso do celular. No ano passado, cientistas indianos mostraram que usar o aparelho mais de uma hora por dia pode causar danos à audição.
Na pesquisa, os especialistas analisaram cem pessoas que usaram seus celulares por mais de uma hora por dia durante quatro anos. Eles observaram que os participantes começaram a confundir sons de alta freqüência, como os de palavras que se iniciam com as letras s, f, t e z.
Além disso, pesquisadores israelenses acreditam que o uso do telefone celular por apenas cinco minutos diários já pode ser o suficiente para acelerar a divisão das células.
Os especialistas explicaram que a divisão celular é um processo que ocorre naturalmente quando há crescimento ou renovação dos tecidos, mas também pode provocar câncer.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
O NASCIMENTO DA ASTROLOGIA INSERIDA NA RELIGIÃO DO POVO CALDEU
Foi na Mesopotâmia que a Astrologia se desenvolveu de uma forma mais sistemática. Os Caldeus, os Babilônicos, os Sumérios, os Assírios e os Persas, foram os povos que mais contribuíram para o surgimento da Astrologia.
A região da Mesopotâmia possuía extensas planícies, permitindo uma perfeita observação do céu.
Por volta de 5.000 anos antes de Cristo os Sumérios se instalaram na Mesopotâmia. Nesse tempo eles já desenvolviam sua escrita, chamada cuneiforme, devido os caracteres serem em forma de cunha, em baixo relevo, utilizando madeira ou lâminas de pedra para escreverem. É considerada a escrita mais antiga que se conhece. Eles construíam torres altas, que serviam de celeiro de alimentos, templo religioso e observatório astronômico. Nessa época a ciência não existia como hoje, e a religião absorvia a função de ampliar o conhecimento dos povos.
Quando os Hititas, os Persas e os Acádios, invadiram a Suméria próximo de 3 mil antes de Cristo, os conhecimentos adquiridos pelos Sumérios se espalharam através dos povos conquistadores que adotaram suas técnicas. A Babilônia foi se transformando na grande capital do Oriente Médio influenciando todas as regiões vizinhas.
Quando o Assurbanípal assumiu o poder, no século VIII antes de Cristo, mandou construir uma grande biblioteca na cidade de Nínive, onde agrupou numerosas obras de Astrologia. A influência da Astrologia foi tão grande que exigiu nesse tempo, cálculos cada vez mais precisos, pois a Astrologia começou a se dedicar ao indivíduo e não somente à coletividade. O registro de mapa astrológico individual mais antigo é do rei Sargão I da Babilônia, datado de 2.350 AC.
A dedicação ao estudo do céu era tão grande, que no século IV antes de Cristo o astrônomo caldeu Kidinnu calculou a duração do ciclo da Lua como sendo de 29 dias, 12 horas, 44 minutos, 3 segundos e 3 décimos de segundo. A medição moderna só corrige o valor de Kidinnu nos segundos, estabelecendo 2 segundos e 87 centésimos de segundo, portanto 43 centésimos de segundo a menos do que calculou o caldeu a 2.400 anos atrás.
Quando o império Persa foi conquistado por Alexandre o Grande da Macedônia, o pensamento babilônico deu lugar ao pensamento grego, porém muito do que transmitiu ao mundo Sócrates, Platão e Aristóteles, tinha relação com o conhecimento desenvolvido pelos Sumérios. Por exemplo: A idéia de que havia uma organização única, e que tudo se interligava regidos por uma lei universal.
Pitágoras afirmava que a terra era esférica e que a matemática possuía uma relação mística com as coisas, desenvolvendo a ciência da Numerologia, onde cada símbolo sonoro estava associado a um número que representava uma essência. Sua filosofia influenciou Platão e Aristóteles, que defendiam que todo acontecimento e fenômenos terrestres estavam ligados ao movimento celeste.
Por volta de 640 a.C. Berosus, um sacerdote caldeu, mudou-se para a Grécia, onde propagou a Astrologia num texto chamado "Babiloníaca". Fundou também uma escola na ilha de Cós onde ensinava sobre a interpretação do céu.
O Astrônomo Hiparco descobriu a precessão dos equinócios, mostrando que a cada ano o céu mudava de posição, e que a cada 2.000 anos aproximadamente o equinócio da primavera atrasava 30 graus, mudando de signo, estabelecendo ai a noção de Era Astrológica.
Nessa época a Astrologia chegou a Roma, iniciando um período de ascensão desta ciência no Ocidente, levando ao aperfeiçoamento das regras de interpretação do mapa individual. Em 80 a.C. os gregos observaram a importância de incluir o signo que surgia no horizonte no momento do nascimento de uma pessoa, dando o nome de Ascendente. A partir deste momento foi incluído na Astrologia a noção de casas astrológicas, dividindo-se o céu em doze partes iniciando no ascendente. Estabeleceram a influência de cada planeta e qual o signo de seu domínio, neste tempo só conheciam 7 astros móveis.
A Astrologia desenvolvida no Egito tinha muitas características da Astrologia dos sumérios, a diferença maior estava no signo de Escorpião que era simbolizado por uma Águia. Fala Ezequiel no Velho Testamento, da Bíblia, no primeiro capítulo de seu livro, que teve a visão de Deus. Os céus se abriram e surgiram rodas cor de âmbar do meio do fogo, e nessas rodas apareciam a figura de 4 animais.
Diz Ezequiel no versículo 10: "E a semelhança de seus rostos era como o rosto de homem; e à mão direita todos os quatro tinham rosto de Leão; e à mão esquerda tinham rosto de Boi; e também rosto de águia todos os quatro".
Notamos neste texto a presença dos 4 signos fixos do Zodíaco, se substituirmos o signo de Escorpião pelo signo egípcio da Águia: Touro, Leão, Escorpião e Aquário.
Quando Alexandre chegou ao Egito, o faraó entregou-lhe o poder para que não houvesse luta, influenciado pela fama de que o conquistador preservava a cultura e a religião dos povos conquistados. Esta conduta se deve aos ensinamentos de Aristóteles, que lhe ensinou a importância das ciências e da cultura dos povos. Assim a Astrologia do Egito e da Suméria se fundiram.
Quando Alexandre morreu, os generais de seu exército dividiram os territórios conquistados e o general Ptolomeu assumiu o Egito se instalando em Alexandria, cidade que veio a se tornar o berço do conhecimento ocidental, transportando a cultura dos Sumérios para os diversos povos ocidentais.
Textos atribuídos a Hermes Trimegisto, um pensador desconhecido, afirmavam: "O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima, para cumprir os milagres de uma só coisa". A ele é atribuído a relação entre os signos e as partes do corpo humano.
Os filósofos gregos acreditavam que os elementos, fogo, ar, terra e água, seriam a base divina da organização das coisas. Cada signo é associado a um desses elementos.
Com a conquista da Grécia pelos Romanos, a Astrologia chegou ao auge em Roma entre os mais altos políticos, como Augusto, Tibério e os primeiros Césares. E a influência dos astrólogos sobre os nobres gerou ciúmes entre os intelectuais que iniciaram uma campanha contra a Astrologia.
A Igreja assume esta campanha que culminou em 1666, quando o 1o Ministro da França ordenou que retirasse das academias francesas o estudo da Astrologia.
Somente nas últimas décadas este conhecimento emergiu do esquecimento, favorecido principalmente pelos equipamentos que aceleraram os inúmeros e complexos cálculos, necessários ao estabelecimento do tema natal de um indivíduo ou momento histórico, também chamado "Mapa Astrológico", que é o desenho do céu de um momento e lugar, indicando a posição de cada astro móvel, o horizonte e os ângulos entre cada um deles.
Arte e Arquitetura da Mesopotâmia
Arte e arquitetura da Mesopotâmia, foi o conjunto de obras realizadas pelas civilizações do antigo Oriente Médio que habitaram a região compreendida entre os rios Tigres e Eufrates, atual Iraque, desde a pré-história até o século VI a.C. As terras baixas da Mesopotâmia abarcam a planície fértil, porém seus habitantes tiveram que enfrentar o perigo das invasões, as extremas temperaturas atmosféricas, os períodos de seca, as violentas tormentas e os ataques das feras. Sua arte reflete, ao mesmo tempo, sua adaptação e seu medo destas forças naturais, assim como suas conquistas militares. Estabeleceram núcleos urbanos nas planícies, cada um dominado por um templo, que foi o centro do comércio e da religião, até que foi desbancado em importância pelo palácio real. O solo da Mesopotâmia proporcionava o barro para o adobe, material de construção mais importante desta civilização. Os mesopotâmicos também fizeram a cozedura da argila para obter terracota, com a qual fizeram cerâmica, esculturas e tábuas para a escrita. Conservaram-se poucos objetos de madeira. Na escultura, empregaram ainda basalto, arenito, diorita, alabastro e alguns metais, como o bronze, o cobre, o ouro e a prata, bem como o nácar e as pedras preciosas nos trabalhos mais finos e de incrustação. Pedras como lápis-lazúli, jaspe, alabastro e hematitas foram igualmente usadas nos selos cilíndricos, marca pessoal usada em correspondências e documentos. A arte da Mesopotâmia abrange uma tradição de 4.000 anos que, em estilo e iconografia, é aparentemente homogênea. De fato, foi criada e mantida pelas ondas de povos invasores, diferentes tanto étnica como lingüisticamente. Até a conquista pelos persas, no século VI a.C., cada um desses grupos fez sua própria contribuição à arte mesopotâmica. O povo sumério foi o primeiro a controlar a região e desenvolveu a arte, seguidos pelos acádios, os babilônios e os assírios. O controle político mesopotâmico e suas influências artísticas se estenderam às culturas vizinhas, chegando inclusive, em certas ocasiões, a regiões tão distantes como a costa sírio-palestina, de modo que também os motivos artísticos dessas áreas longínquas influíram nos centros mesopotâmicos. Além disso, os demais povos que invadiram o local recolheram tradições artísticas mesopotâmicas.
2.O PERÍODO PRÉ-HISTÓRICO
Os períodos neolítico e calcolítico da arte mesopotâmica (c. 7000 a.C.-c. 3500 a.C.), anteriores à aparição definitiva da escrita, são designados pelo nome de seus depósitos arqueológicos: no norte, Hassuna, onde têm sido achadas algumas moradas e cerâmicas pintadas; Samarra, cujos desenhos abstratos e figurativos das cerâmicas parecem ter significado religioso; e Tell Halaf, onde se fez cerâmicas decoradas e estatuetas de mulheres sentadas, interpretadas como deusas da fertilidade. No sul, os primeiros períodos recebem as denominações de El-Obeid (c. 5500-c. 4000 a.C.) e antigo e médio Uruk (c. 4000-c. 3500 a.C.). A cultura de El-Obeid se caracteriza pela cerâmica brilhante decorada em negro encontrada na localidade, ainda que existam exemplos posteriores em Ur, Uruk, Eridu e Uqair. Também surgiram nessa época os zigurates, ou torres escalonadas, típicas construções religiosas da Mesopotâmia.
3.O PERÍODO PROTODINÁSTICO OU ÉPOCA DO DINÁSTICO ARACAICO
A primeira época histórica do domínio sumério se estendeu aproximadamente de 3000 a.C. até 2340 a.C. Ao mesmo tempo que continuaram as antigas tradições construtivas, introduziu-se uma nova tipologia arquitetônica: o templo oval, recinto com uma plataforma central que sustenta um santuário. As cidades-estado, dirigidas por governantes ou soberanos que não eram considerados seres divinos, localizavam-se em Ur, Umma, Lagash (atual Al-Hiba), Kis e Eshnunna (atual Tell Asmar). Muitos dos objetos feitos nesse período são comemorativos: relevos que descrevem cenas de banquetes, celebrações de vitórias militares ou construções de templos. Vários deles, como a esteira de calcário litográfico do rei Eannatum de Lagash, eram utilizados, freqüentemente, como limites. Nos selos cilíndricos talhados, assim como na escultura de metal, os temas mitológicos são os motivos mais comuns de representação. Num grande relevo em cobre do templo de El-Obeid (c. 2340 a.C.), uma águia com cabeça de leão e asas estendidas se lança sobre dois cervos. As figuras, metade homem, metade touro, foram motivos destacados. A escultura suméria, geralmente de alabastro, exibe uma grande variedade de estilos e algumas de suas formas geométricas são muito expressivas. Incluem figuras de oferendas, sacerdotes ou governantes, algumas do sexo feminino. No templo de Abu, em Tell Asmar, foram encontradas 12 delas. Estas esculturas de pedra (c. 2740 a.C.-2600 a.C.), com seus braços dispostos diante do peito com as mãos juntas, têm olhos enormes, redondos e saltados, de olhar fixo, feitos com conchas marinhas e calcário negro. A arquitetura desse período, em Mari (atual Tell Hariri, Síria), mostra influências da área ocidental da Mesopotâmia.
4.O PERÍODO ACÁDIO
Os povos semitas acádios alcançaram gradualmente o domínio da zona em fins do século XXIV a.C. Durante o reinado de Sargon I o Grande, aproximadamente entre 2335 a.C. e 2279 a.C., estenderam seu domínio sobre a Suméria, unificando toda a Mesopotâmia. Ainda que subsistam poucos vestígios de sua arte, os restos conservados são dotados de excelência técnica e forte energia. Nas cidades acádias de Sippar, Assur, Eshnunna e Tell Brak e em sua ainda não encontrada capital, Acad, o palácio era o edifício mais importante, em substituição ao templo. Uma magnífica cabeça de cobre de Nínive, que representa, provavelmente, Naramsin, enfatiza a nobreza dos soberanos acádios, que assumiram o aspecto de semideuses.
5.O PERÍODO NEO-SUMÉRIO
Depois de um século e meio, o império Acádio caiu sob o domínio dos gutis, povos nômades que não centralizaram seu poder. Isto permitiu que as cidade sumérias de Uruk, Ur e Lagash se reorgazissem, iniciando o período neo-sumério ou terceira dinastia de Ur (c. 2121-2004 a.C.). Em Ur, Eridu, Nippur e Uruk, foram construídos impressionantes santuários, que incorporavam zigurates feitos com tijolos e adobe. 6.O PERÍODO ARCAICO BABILÔNIO OU PERÍODO PALEOBABILÔNICO Após o declive da civilização suméria, a Mesopotâmia foi uma vez mais unificada por governantes semitas (c. 2000-1600 a.C.), como Hamurabi da Babilônia. De Mari procede a arte mais original desse período, incluindo arquitetura, escultura, artesanato em metal e pintura mural. Os pequenos frisos de Mari e de outras cidades mostram cenas da vida cotidiana, com músicos, lutadores, carpinteiros e camponeses. Tais representações são muito mais reais que as da solene arte religiosa ou oficial. Os casitas, de origem mesopotâmica, que apareceram na Babilônia pouco depois da morte de Hamurabi, no ano 1750 a.C., substituíram os governantes anteriores até 1600 a.C. e adotaram a cultura e a arte mesopotâmicas. Os elamitas do oeste do Irã destruíram o reino casita em 1150 a.C. e sua arte parece uma imitação rudimentar dos primeiros estilos mesopotâmicos.
7.O IMPÉRIO ASSÍRIO
A história da arte primitiva assíria data do século XVIII ao XIV a.C., mas é pouco conhecida. A arte do período assírio médio ou mesoassírio (1350 a.C. a 1000 a.C.) mostra sua dependência das tradições estilísticas babilônicas. Os temas religiosos são apresentados de uma forma solene e as cenas profanas, de maneira mais naturalista. O zigurate foi a principal forma de arquitetura religiosa assíria e o uso de tijolos vitrificados policromáticos, muito comum nessa fase. A arte assíria genuína teve sua época fulgurante no período neoassírio ou período assírio tardio (1000-612 a.C.). Com Assurbanipal II, que converteu a cidade de Nimrud (antiga Calah da Bíblia) em capital militar. Dentro de seus muros, encontravam-se a cidadela e as principais construções reais, como o palácio do noroeste, decorado com esculturas em relevo. Sargon II, que reinou entre 722 e 705 a.C., criou uma cidade de planta nova, Dur Sharrukin (atual Jorsabad), que estava rodeada por uma muralha com sete portas, três delas decoradas com relevos e tijolos vitrificados. No interior, erguia-se o palácio de Sargon, um grande templo, as residências e os templos menores. Seu filho e sucessor, Senaqueribe, que reinou entre os anos de 705 e 681 a.C., mudou a capital para Nínive, onde construiu seu próprio palácio, o qual denominou “palácio sem rival”. Os assírios adornaram seus palácios com magníficos relevos esculturais. A arte dos entalhadores de selos do último período assírio é uma combinação de realismo e mitologia. Mesmo nas cenas naturalistas, aparecem símbolos dos deuses. Datam desse período, em Nimrud e em Jorsabad, fabulosas esculturas de marfim. Na primeira, foram econtradas milhares de pequenas figuras de elefantes, que manifestam uma grande variedade de estilos.
8.AS ARTES SÍRIA, FENÍCIA E PALESTINA
Por encontrarem-se a Síria, a Fenícia e a Palestina na rota terrestre entre a Ásia Menor e a África, a arte antiga destas regiões mostra a influência dos povos que as conquistaram, as atravessaram ou comercializaram com seus habitantes. Foram encontrados selos cilíndricos mesopotâmicos do período artístico Jemdet Nasr tanto na cidade israelense de Megido como em Biblos, capital da Fenícia. Posteriormente, os hurritas do norte da Síria especializaram-se no estalhe desses selos. A cerâmica, os trabalhos em pedra e os escaravelhos do século XXIX a.C. foram influenciados pela arte egípcia. As estatuetas de bronze encontradas em Biblos, assim como os punhais e outras armas cerimoniais, do início do segundo milênio a.C., são já marcadamente fenícios. Ainda que os motivos utilizados pelos artistas locais procedam de mais além do que de sua região imediata (Creta, Egito, Império Hitita e Mesopotâmia), a técnica empregada nos objetos artísticos encontrados em Biblos e Ugarit, com todo seu significado cultural, é especialmente fenícia. Os ourives fenícios foram adestrados artesãos, porém a qualidade de seu trabalho dependia da sensibilidade da clientela. Quiçá graças à competência egípcia, o trabalho em marfim foi sempre excelente. Os fenícios venderam suas mercadorias por todo o Oriente Médio e a expansão de sua iconografia e de seu alfabeto podem ser atribuídos ao fato de terem sido grandes comerciantes da Antigüidade.
9.O PERÍODO NEOBABILÔNICO
A criatividade neobabilônica se manifesta em sua arquitetura, principalmente na Babilônia, capital do reino, que alcançou seu máximo esplendor entre 626 a.C. e 539 a.C. Essa enorme cidade, destruída em 689 a.C. por Senaqueribe, rei da Assíria, foi reconstruída por iniciativa do rei Nabopolasar e de seu filho Nabucodonosor II. Esagila, o templo de Marduk, foi seu edifício mais notável, juntamente com Etemenanki, um zigurate, aproximadamente de sete andares, conhecido mais tarde como a Torre de Babel. Também se sobressaía o palácio de Nabucodonosor II, uma das sete maravilhas do mundo. A Porta de Istar (c. 575 a.C.) é uma das poucas estruturas conservadas. O último rei babilônio, Nabônido, cujo reinado se estendeu entre os anos 556 a.C. e 549 a.C., reconstruiu a antiga capital suméria de Ur, incluindo o zigurate de Nanna, que competia em esplendor com o zigurat de Etemenanki, na Babilônia. No ano de 539 a.C., o reino neobabilônico caiu sob o domínio de Ciro o Grande, rei aquemênida dos persas.
Celulares: a hora e a vez dos softwares

O Mobile World Congress, maior evento de telefoniamóvel do mundo, aponta mudanças para o mercado
LANÇAMENTOS
Os telefones celulares lançados na feira também tiveram tanto destaque quanto os softwares e serviços. A notícia ruim é que todos são voltados para a Europa, os EUA e a Ásia e ainda devem demorar a chegar ao Brasil.O Xperia (X1) da Sony Ericsson chamou a atenção. Além de ser o primeiro aparelho do fabricante que roda com Windows Mobile, as configurações são impressionantes: tem GPS, Wi-Fi, tela sensível ao toque, câmera de 3,2 megapixels e funciona com 3G (conexão de alta velocidade pela rede de celular). Sem falar no teclado ligeiramente curvado que desliza para o lado.Outro celular de destaque da Sony Ericsson foi o W980 Walkman, que tem uma borda luminosa que brilha conforme a vibração das músicas.A Nokia trouxe o N96, sucessor do N95, que agora tem 16 gigabytes de memória interna. O N96 é em formato slide, só que a parte inferior desliza para cima e para baixo. De um lado está o teclado do telefone e de outro as teclas para tirar foto. A câmera é bem poderosa. Tem 5 megapixels e lente Carl Zeiss. Também funciona com 3G, Wi-Fi e ainda tem um apoio para ser colocado sobre uma mesa e assim ficar mais fácil de assistir a vídeos.O MWC teve ainda muito mais. Confira os outros textos desta página.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Presença de gases pode indicar vida em Marte

Vittorio Formisano disse em uma conferência espacial na Holanda que a presença de metano e formaldeído poderia significar atividade biológica.
Mas o professor do Instituto de Física Espacial Interplanetária em Roma disse que somente análises no solo do planeta poderiam comprovar essa afirmação.
"(Minhas observações) não devem ser vistas como uma declaração de que há vida em Marte hoje, porque precisamos ir até lá, perfurar o solo, pegar amostras e analisá-las antes de concluir qualquer coisa", diz Formisano.
Fontes
Fomisano é o principal pesquisador que opera o espectrômetro da Mars Express.
O instrumento tem a função de determinar a composição da atmosfera de Marte e conseguiu comprovar a presença de pequenas quantidades de gás metano no planeta em março de 2004.
Segundo os cientistas puderam observar, o metano tem um tempo de vida curto na atmosfera do planeta, então ele deve estar sendo constantemente reposto.
Os pesquisadores dizem que há algumas maneiras possíveis para essa reposição. Uma seria pela atividade de vulcões ativos, que ainda não foram encontrados em Marte, outra seria por micróbios, ou ainda pelo derretimento de blocos de gelo com a presença de metano.
De acordo com Formisano, se o metano for analisado isoladamente, sua quantidade parece muito pequena para ter origem biogênica.
No entanto, se o formaldeído detectado na atmosfera for visto como um subproduto da oxidação do metano, isso significaria que uma quantidade maior de metano estaria sendo produzida todos os anos - e isso poderia ser explicado pela existência de vida.
"Se somente o metano observado na atmosfera de Marte for considerado, seria cerca de 150 toneladas por ano; se considerarmos o formaldeído, então seriam 2,5 milhões de toneladas de metano por ano, o que é uma quantidade muito maior", diz ele.
"E esta relação indica que as fontes estão no solo."
Os dados do espectrômetro mostram que as maiores concentrações de metano se misturam com as áreas em que o vapor de água e os gelos subterrâneos estão concentrados.
Observações
Uma dessas áreas inclui a região equatorial de Elysium, onde os cientistas da Mars Express acreditam ter visto um bloco de gelo coberto com uma pequena camada de poeira e cinzas vulcânicas.
Esta semana, durante a conferência, cientistas também revelaram que uma grande quantidade de água poderia ter passado por uma série de fraturas, conhecidas como Cerberus Fossae, inundando uma área de cerca de 800 km por 900 km e com uma profundidade de cerca de 45 metros.
Segundo John Murray, do Reino Unido, esse fato aconteceu recentemente.
"Isso foi há cerca de 5 milhões de anos. Isso pode parecer antigo demais, mas em termos geológicos é como se tivesse sido ontem", disse ele.
"Nós sabemos que essas erupções aconteceram durante a história geológica de Marte. Mas o fato de terem acontecido há apenas 5 milhões de anos nos mostra que Marte possui grandes reservatórios subterrâneos de água. Se a vida existe no planeta, é aí que ela deve estar."
Um artigo sobre a descoberta do bloco de gelo deve ser publicado na revista científica Nature no próximo mês. O artigo que discutia a presença de formaldeído foi rejeitado pela revista por três votos a um, segundo Formisano.
Sonda encontra atmosfera em lua de Saturno

A sonda Cassini descobriu que uma das mais de 30 luas conhecidas de Saturno, Enceladus, tem uma atmosfera.
Enceladus tem um diâmetro de cerca de 500 quilômetros e sua gravidade é fraca demais para manter uma atmosfera por muito tempo, então ela deve estar sendo renovada.
Cientistas dizem que as fontes de renovação da atmosfera podem ser vulcões, gêiseres ou gases que escapam da superfície ou do interior do astro.
A presença da atmosfera em Enceladus foi detectada pelo magnetômetro de Cassini quando a sondapassou perto desta lua em 17 de fevereiro e 9 de março.
"Foi uma supresa total descobrir estes sinais em Enceladus", disse Michele Dougherty, do Imperial College, em Londres, especialista no instrumento.
Em 1981, a nave Voyager passou por Enceladus a uma distância de 90 mil quilômetros sem detectar a presença de uma atmosfera.
É possível que os instrumentos a bordo de Voyager não tinham capacidade de detectar os gases ou algo pode ter mudado desde essa época.
O magnetômetro de Cassini é projetado para medir a magnitude e a direção de campos magnéticos em volta de Saturno e de suas luas.
Cientistas vêem 'lagos' em lua de Saturno
Se confirmada a hipótese, Titã seria o único corpo planetário além da Terra onde se descobriram tais formações.
As fotos, de melhor definição que outras anteriormente enviadas pela Cassini, mostram manchas escuras ligadas entre si por canais, cujos formatos sugeriram aos cientistas terem sido esculpidos por líquidos.
Mas eles descartaram que os 'lagos' fossem preenchidos por água. Seria mais provável que se trate de etano ou metano, substâncias mais estáveis sob o frio congelante de Titã.
Em alguns casos, os cientistas identificaram bordas que poderiam ser depósitos formados com a evaporação do líquido.
O fato de as formações aparecerem nas fotos como manchas totalmente escuras – portanto sem refletir os sinais do radar da Cassini – sugeriu que os supostos lagos são extremamente planos e macios.
Os cientistas querem rever as formações em novas imagens que a sonda Cassini fará quando voltar a passar por Titã.
O projeto da sonda Cassini-Huygens é uma joint venture entre as agências espaciais dos Estados Unidos (Nasa), da União Européia (Esa) e da Itália (Asi).
Novo sistema solar pode revolucionar astronomia
A proposta desenvolvida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) reconhece oito planetas clássicos - Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - três pertencentes a uma nova categoria chamada "Plutões" - Plutão, Caronte e Xena, ou 2003 UB313 - e o asteróide, Ceres.
Todos os livros escolares e universitários teriam que ser reescritos e os critérios para o reconhecimento de novos planetas mudariam definitivamente dependendo da decisão dos 2,5 mil cientistas reunidos na Assembléia Geral da IAU.
Pela primeira vez em mais de 75 anos, seremos capazes de descobrir novos planetas no nosso Sistema Solar. Essa é uma perspectiva fascinante", diz Richard Binzel, integrante da comissão que desenvolveu a proposta.
Plutão
Especialistas estavam divididos até o momento sobre o status de planeta de Plutão.
Desde o início dos anos 90, astrônomos descobriram vários outros corpos celestes de tamanho comparável a Plutão, o que iniciou a polêmica sobre um possível rebaixamento do planeta.
A discussão aumentou depois que foi confirmada a verdadeira extensão do 2003 UB313, descoberto no ano passado por Mike Brown e outros cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
O 2003 UB313 tem cerca de 3 mil quilômetros de diâmetro, 700 quilômetros a mais do que Plutão.
Na proposta do IAU, Plutão continuaria sendo um planeta, mas faria parte da nova categoria "Plutões", que incluiria também Caronte - considerada uma lua de Plutão até o momento - e o 2003 UB313.
Owen Gingerich, que dirige o Comitê de Definição de Planetas da IAU afirmou: "De certa maneira estamos rebaixando Plutão quando o retiramos da lista de planetas clássicos, mas ao mesmo tempo o estamos promovendo por torná-lo o protótipo desta nova categoria de Plutões".
Novos critérios
A base para as mudanças no Sistema Solar é uma nova definição de planeta, que usa a gravidade como fator determinante.
Os critérios para um objeto ser considerado um planeta passariam a ser que ele estivesse em órbita ao redor de uma estrela, mas que não fosse uma estrela, e que tivesse massa suficiente para que sua própria gravidade o deixasse com forma quase esférica.
Owen Gingerich disse à BBC que está confiante de que a resolução será aprovada em Praga: "Seria uma situação muito estranha se isso não acontecesse. Na tarde de domingo fizemos a proposta para o diretor da divisão e foi tomada a decisão unânime de apoiar o projeto".
"Tenho certeza de que vai haver controvérsia com aqueles que apóiam outra solução, mas espero que consigamos a maioria", disse ele.
Mais corpos celestes devem ser reconhecidos como planetas num futuro próximo. A IAU já tem uma lista com pelo menos outros 12 candidatos que poderiam se tornar planetas uma vez que se descubra mais sobre seus tamanhos e órbitas.
Isso inclui os objetos distantes Sedna, Orcus, Quaoar e 2003 EL61 e os asteróides Vesta, Pallas e Hygiea.
"Com a nova definição, por enquanto teremos três novos planetas, mas nos próximos dois anos provavelmente haverá 50 a cem novos planetas", diz Mike Brown.
A IAU passou dois anos debatendo o assunto com seus membros até que uma comissão com sete integrantes foi formada para estudar as descobertas e definir uma proposta.
A organização é responsável pela nomeação dos planetas e luas desde 1919.
Veja as fotos abaixo

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
O tão aguardado eclipse total da Lua ficou escondido atrás das nuvens no céu do Rio de Janeiro. No entanto, nem mesmo o tempo parcialmente nublado na noite de quarta-feira (20) tirou a animação dos cariocas que visitaram o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade.
Confira as imagens do eclipseCom uma programação variada, o Mast preparou um evento especial para festejar o primeiro fenômeno lunar de 2008. Mesmo sem poder admirar a Lua coberta pela sombra da Terra, os cerca de 200 visitantes acompanharam palestras, exibição de vídeos, show de música e a observação de estrelas e planetas através do telescópio.
Fotografou o eclipse da Lua?
O evento começou por volta das 17h30 e muita gente ainda pôde admirar a Lua antes do eclipse, quando o céu ainda estava limpo. A balconista Cláudia Lemos, de 40 anos, o marido, Renato, de 40, e a filha, Lorena, de 5 anos, apreciaram juntos a noite carioca. Para Cláudia, essa foi uma grande oportunidade para conhecer e aprender sobre o universo. “Nós recebemos um convite para estar aqui e vivenciar este momento único em nossas vidas. Antes das nuvens, pudemos ver Saturno, as estrelas e a Lua, com a sua face exuberante. É a sensação de saber que Deus existe”, disse a mãe emocionada.
“Nós recebemos um convite para estar aqui e vivenciar este momento único em nossas vidas. Antes das nuvens, pudemos ver Saturno, as estrelas e a Lua, com a sua face exuberante. É a sensação de saber que Deus existe”, disse a mãe emocionada.
Planetas e galáxias chamaram a atenção das crianças no evento (Foto: Rodrigo Vianna/G1)
Lua admirada
De acordo com os organizadores, o evento visava proporcionar ao público a oportunidade de admirar o fenômeno natural que, em condições iguais, só deve acontecer novamente em abril de 2015. “A idéia era aproveitar esse dia para atrair pessoas e divulgar a astronomia. É uma boa oportunidade para o visitante associar um aprendizado com o entretenimento”, declarou Douglas Falcão, coordenador de educação e ciência do Mast.
Viagem pelo espaço
Na parte externa do museu, o público presente ainda teve a oportunidade de ver e conhecer galáxias, estrelas e fenômenos estudados pela astronomia. Um funcionário especializado conduziu os visitantes entre os grandes telescópios e esclareceu dúvidas.
“É sempre bonito ver as galáxias e os planetas de perto. Aprendi muito com as palestras e estava muito ansiosa para participar das oficinas. A parte que eu mais gostei foi de admirar a Lua através do telescópio. Foi fascinante”, contou a funcionária pública Viviane Mota, de 29 anos.
O eclipse da Lua pôde ser observado de todo o território nacional e começou às 21h35 (horário de Brasília). Sua fase total ocorreu no primeiro minuto da quinta-feira (21), às 00h01.
Para a noite do eclipse, foram preparadas atividades especiais (Foto: Rodrigo Vianna/G1)
Outras atividades
A observação do céu no Mast acontece semanalmente, mas para a noite do eclipse foram preparadas atividades especiais. Uma delas foi a oficina “Eclipse em Dobradura”, que explicou o fenômeno através de dobras em papéis.
Segundo especialistas, no dia 16 de agosto, haverá um outro eclipse lunar visível de boa parte do Brasil, mas o fenômeno será apenas parcial. Dos quatro eclipses que ocorrerão em 2009, nenhum será favorável ao país
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL307459-5606,00-NUVENS+OFUSCAM+ECLIPSE+LUNAR+NO+RIO.html
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Começo de Tudo
ja que o blog começou agora =D. vou falar do começo de tudo!
Em cosmologia, o Big Bang é a teoria científica que o universo emergiu de um estado extremamente denso e quente há cerca de 13,7 bilhões de anos. A teoria baseia-se em diversas observações que indicam que o universo está em expansão de acordo com um modelo Friedmann-Robertson-Walker baseado na teoria da Relatividade Geral, dentre as quais a mais tradicional e importante é relação entre os redshifts e distâncias de objetos longínquos, conhecida como Lei de Hubble, e na aplicação do princípio cosmológico.
Em um sentido mais estrito, o termo "Big Bang" designa a fase densa e quente pela qual passou o universo. Essa fase marcante de início da expansão comparada a uma explosão foi assim chamada pela primeira vez, de maneira desdenhosa, pelo físico inglês Fred Hoyle no programa "The Nature of Things" da rádio BBC. Hoyle, proponente do modelo (hoje abandonado) do universo estacionário, não descrevia o Big Bang mas o ridicularizava.
Apesar de sua origem, a expressão"Big Bang" acabou perdendo sua conotação pejorativa e irônica para tornar-se o nome científico da época densa e quente pela qual passou o universo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Bang



