quarta-feira, 23 de abril de 2008

Placa Norte-americana


A Placa Norte-americana é uma das seis principais placas tectônicas do planeta.

Placa de Nazca


A Placa de Nazca é uma placa tectônica situada à esquerda da América do Sul, ao lado dos Andes. Estes próprios formaram-se quando um ocorreu um choque entre Nazca e a Placa Sul-americana.
O nome Nazca vem da cidade
inca.

Placa Indo-australiana

Placa Indo-australiana é o nome dado ao conjunto formado por duas placas tectônicas, a placa Australiana e a placa Indiana. Abrange boa parte do oceano Índico, os subcontinentes da Índia e Austrália e parte do Himalaia, este consequência direta do choque ocorrido à milhões de anos atrás, quando a Índia desprendeu-se da Antártida e chocou-se com a Ásia.
Quando
Gondwana separou-se, as duas placas uniram-se, criando a placa atual. Pesquisas recentes alertaram que a placa está dividindo-se de novo, a um ritmo de 2 centímetros por ano.

Placa das filipinas

A placa das Filipinas é uma placa tectónica oceânica, localizada no oceano Pacífico, a este das Filipinas, ilhas que cederam seu nome à placa.
Também a leste, uma
subducção com a placa do Pacífico originou a fossa das Marianas, a maior fossa em profundidade do planeta Terra. Faz divisas com a placa Eurasiana, a placa Indo-australiana, a placa Norte-americana, e as placas de Amures e Okhotsk. A península de Izu, no Japão é o ponto mais setentrional da placa, local onde se localiza o monte Fuji.

Placa Euro-Asiática

A Placa Euro-Asiática é uma das sete principais placas tectônicas do planeta.

Placa de Cocos

A placa de Cocos é uma placa tectónica oceânica localizada no oceano Pacífico, à oeste da América Central. Foi criada por um desprendimento de placa (da placa do Pacífico), gerando o que os geólogos chamam de sistema de Cocos-Nazca.
Depois da fissura, a placa foi empurrada para leste, fundindo-se em alguma partes com a
placa do Caribe, num processo chamado subducção. Como consequência, a subducção influiu na astenosfera, abrindo saídas para o magma do interior, criando fileiras de vulcões na Costa Rica, Guatemala e México. Outro resultado são os terremotos recentes.

Placa do Caribe

A Placa do Caribe é a placa tectônica das Caraíbas.

Placa é o nome dado

Placa é o nome dado ao conjunto formado por duas placas tectônicas, a placa Australiana e a placa Indiana. Abrange boa parte do oceano Índico, os subcontinentes da Índia e Austrália e parte do Himalaia, este consequência direta do choque ocorrido à milhões de anos atrás, quando a Índia desprendeu-se da Antártida e chocou-se com a Ásia.
Quando
Gondwana separou-se, as duas placas uniram-se, criando a placa atual. Pesquisas recentes alertaram que a placa está dividindo-se de novo, a um ritmo de 2 centímetros por ano.

Placa Arábica

A placa Arábica é uma placa tectônica continental, abrangendo a península Arábica até a Turquia, esta assim como o Irã e outros países, sofrem muito com terremotos originados do choque desta placa com a Euroasiática. Em tempos remotos foi a responsável pela origem do mar Vermelho.
A placa faz limites com a
placa Indo-australiana, a placa Africana, e a placa Euroasiática

Placa da Antártida

A placa Antártica é uma placa tectônica continental, abrangendo toda a Antártida e a região austral dos oceanos.
Faz divisas com a
placa de Nazca, a placa Sul-americana, a placa Africana, a placa Indo-australina, a placa de Scotia e a placa do Pacífico.

Placa Africana

A placa Africana é a principal placa tectônica do continente africano. Abrange todo o continente e faz divisas com a placa Sul-americana, a placa Caribeana, a placa Euroasiática, a placa Arábica, a placa Indiana, a placa Australiana e a placa Antártica.
É uma subdivisão do
supercontinente Gondwana e do seu choque com a placa Euroasiática surgiram o mar Mediterrâneo e o Rift Valley.

Lista de placas tectónicas



Placas menores
Placa da Anatólia
Placa do Altiplano
Placa de Amur
Placa dos Andes Norte
Placa da Birmânia
Placa de Bismarck Norte
Placa de Bismarck Sul
Placa da Carolina
Placa de Doberai
Placa Futuna
Placa das Galápagos
Placa Helénica
Placa Iraniana
Placa Juan Fernandez
Placa de Kermadec
Placa Manus
Placa Maoke
Placa das Marianas
Placa do Mar de Banda
Placa do Mar Egeu
Placa do Mar das Molucas
Placa do Mar de Salomão
Placa das Novas Hébridas
Placa de Niuafo'ou
Placa de Okhotsk
Placa de Okinawa
Placa do Panamá
Placa de Páscoa
Placa do Recife de Balmoral
Placa do Recife de Conway
Placa de Rivera
Placa das Sandwich
Placa das Shetland
Placa da Somália
Placa de Sunda
Placa de Timor
Placa de Tonga
Placa de Woodlark
Placa do Yangtzé

Placas no interior de orógenos
Alguns modelos identificam mais algumas placas menores no interior de orógenos actuais:
Placa Apuliana ou Adriática
Placa Explorer
Placa de Gorda

Placas antigas
Placa de Aluk
Placa Báltica
Placa de Bellingshausen
Placa de Charcot
Placa da Ciméria
Placa Farallon
Placa Insular
Placa Intermontana
Placa de Izanagi
Placa de Kula
Placa de Lhasa
Placa de Moa

Placas tectónicas

Placas tectónicas do mundo
Uma placa tectónica é uma porção de
litosfera limitada por zonas de convergência, zonas de subducção e zonas conservativas. Actualmente, a Terra tem sete placas tectónicas principais e muitas mais sub-placas de menores dimensões. Segundo a teoria da tectónica de placas, as placas tectónicas são criadas nas zonas de divergência, ou "zonas de rifte", e são consumidas em zonas de subducção. É nas zonas de fronteira entre placas que se regista a grande maioria dos terramotos e erupções vulcânicas. São actualmente reconhecidas 52 placas tectónicas, 14 principais e 38 menores.

Limites das placas tectónicas
Podemos considerar três tipos principais de limites entre as placas: convergentes, divergentes e transformantes.


Limites convergentes
Ver artigo principal: Limite convergente
São, de modo geral, zonas de subducção, onde as placas se encontram e colidem. Uma delas mergulha por debaixo da outra e regressa à astenosfera. Existem três tipos de convergência:
Convergência crosta oceânica-crosta continental
Quando isso acontece, geralmente formam-se
fossas abissais.Um exemplo é a fossa Peru-Chile, onde a placa de Nazca mergulha sob a placa Sul-americana. A zona de convergência entre uma placa oceânica e uma placa continental é chamada de margem continental ativa.
Convergência crosta oceânica-crosta oceânica
Nesses casos, formam-se
arcos vulcânicos, como nas ilhas Marianas (placa do Pacifico e placa das Filipinas

Convergência crosta continental-crosta continental
Nestes casos é muito difícil que uma placa uma mergulhe sobre a outra. Às vezes uma placa sobrepõe-se sobre a outra, num movimento de
obducção. Pode ocorrer também a colisão entre as placas e a formação de cadeias de montanhas. O exemplo mais conhecido é o choque da placa Euro-Asiática com a indiana, que deu origem à cadeia dos Himalaias.

Limites divergentes
Ver artigo principal: Limite divergente
Também chamados cristas em expansão ou margens construtivas, porque nesses limites está sendo criada nova crosta oceânica a partir de magma vindo do manto, que causa o afastamento das placas tectónicas. São exemplos de formações de limites divergentes as cordilheiras submarinas meso-oceânicas.

Escala de Richter

História
A escala de Richter foi desenvolvida em
1935 pelos sismólogos Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, ambos membros do California Institute of Technology (Caltech), que estudavam sismos no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico - o sismógrafo Wood-Anderson. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, criaram um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas. A história não conservou o nome de Beno Gutenberg. No princípio, esta escala estava destinada a medir unicamente os tremores que se produziram na Califórnia (oeste dos Estados Unidos).
Apesar do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada.

Princípio
É uma
escala logarítmica: a magnitude de Richter corresponde ao logaritmo da medida da amplitude das ondas sísmicas de tipo P e S a 100 km do epicentro.
A fórmula utilizada é
ML = logA - logA0, onde
A representa a amplitude máxima medida no
sismógrafo e
A0 representa uma amplitude de referência.
Assim, por exemplo, um sismo com magnitude 6 tem uma amplitude 10 vezes maior que um sismo de magnitude 5. Porém, o sismo de magnitude 6 liberta cerca de 31 vezes mais
energia que o de magnitude 5.
Um terremoto de menos de 3,5 graus é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.
Já um terremoto entre 6,1 e 6,9 na escala Richter pode ser devastador numa zona de 100 km. Um entre 7 e 7,9 pode causar sérios danos numa grande superfície. Os terremotos acima de 8 podem provocar grandes danos em regiões localizadas a várias centenas de quilômetros do epicentro.
Na origem, a escala Richter estava graduada de 0 a 9, já que terremotos mais fortes pareciam impossíveis na Califórnia. Mas teoricamente não existe limite superior ou inferior para a escala, se consideradas outras regiões do mundo. Por isso fala-se atualmente em "escala aberta" de Richter.
A primeira escala Richter apontou o grau zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, no entanto, é possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados ao grau zero, e ocorre a medição de terremotos de graus negativos na escala Richter. Inversamente, de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que 9 na escala Richter, desde que a medição começou a ser feita.

Graduação
Na realidade, os sismos de magnitude 9 são excepcionais e os efeitos das magnitudes superiores não são aqui descritos. O sismo mais intenso já registado atingiu o valor de 9,5, e ocorreu a
22 de maio de 1960 no Chile.
A magnitude é única para cada sismo, enquanto a intensidade das ondas sísmicas diminui conforme a distância das
rochas atravessadas pelas ondas e as linhas de falha. Assim, embora cada terremoto tenha uma única magnitude, seus efeitos podem variar segundo a distância, as condições dos terrenos e das edificações, entre outros fatores.


Descrição
Magnitude
Efeitos
Frequência



Micro
<>


Muito pequeno
2,0-2,9
Geralmente não se sente mas é detectado/registado.
~1000 por dia



Pequeno
3,0-3,9
Frequentemente sentido mas raramente causa danos.
~49000 por ano


Ligeiro
4,0-4,9
Tremor notório de objectos no interior de habitações, ruídos de choque entre objectos. Danos importantes pouco comuns.
~ 6200 por ano


Moderado
5,0-5,9
Pode causar danos maiores em edifícios mal concebidos em zonas restritas. Provoca danos ligeiros nos edifícios bem construídos.
800 por ano


Forte
6,0-6,9
Pode ser destruidor em zonas num raio de até 180 quilómetros em áreas habitadas.
120 por ano


Grande
7,0-7,9
Pode provocar danos graves em zonas mais vastas.
18 por ano


Importante
8,0-8,9
Pode causar danos sérios em zonas num raio de centenas de quilómetros.
1 por ano


Excepcional
9,0 >
Devasta zonas num raio de milhares de quilómetros.
1 a cada 20 anos



Magnitude e intensidade
A escala de Richter não permite avaliar a intensidade sísmica de um sismo num local determinado e em particular em zonas urbanas. Para tal, utilizam-se escalas de intensidade tais como a escala de Mercalli.

Tremor de 5,2 graus na escala Richter assusta São Paulo

Tremor de 5,2 graus na escala Richter assusta São Paulo

23/04/2008 08h21
Um tremor de terra foi sentido na cidade de São Paulo na noite dessa terça-feira (22). De acordo com informações preliminares do chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), Lucas Barros, a magnitude do tremor foi de 5,2 graus na escala Richter. O abalo sísmico também atingiu municípios do interior do estado.
O Corpo de Bombeiros da capital informou que recebeu várias ligações de todas as regiões da cidade. Além disso, os bombeiros sentiram o tremor no prédio da corporação. Tanto a Defesa Civil do estado como o Corpo de Bombeiros da cidade informaram que, até o momento, não há registro de ocorrências e nem relatos sobre vítimas.
O Observatório Sismológico da UnB ainda desconhece as causas do tremor de terra. "Mas é muito provável que (o abalo) tenha ocorrido por causa da movimentação de uma falha geológica", disse Agência Brasil, agora noite, o geólogo Cristiano Chimpliganond, do Observatório Sismológico da UnB.
De acordo com Chimpliganond, o epicentro do tremor foi o fundo do Oceano Atlântico, a cerca de 270 quilômetros da cidade de São Paulo e a 218 quilômetros de São Vicente, no litoral paulista.

Terremoto em sao paulo (22/04/08)

Cinco mil residências em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, estão com o abastecimento de água interrompido em conseqüência do tremor ocorrido na noite de terça-feira (22).

Durante o fenômeno, parte de uma tubulação entortou, separando dois dutos. O problema foi consertado por volta das 11h e a normalização do serviço está prevista para as 15h.

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil receberam mais de 400 ligações de pessoas querendo mais informações sobre o abalo. Moradores de edifícios chegaram a deixar os apartamentos por um período. A Defesa Civil e os Bombeiros vistoriaram alguns imóveis, mas nenhum dano grave foi identificado. Nas universidades e em algumas escolas, os alunos foram dispensados.

Pelo menos 32 cidades do estado sentiram o tremor, que também atingiu o Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Na capital paulista, ele pôde ser sentido em todas as regiões. Foi o tremor de terra mais intenso dos últimos 100 anos no estado de São Paulo.

Capital
No Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo, os moradores de um prédio foram para a rua, com medo de desabamento. A central dos bombeiros recebeu mais de 400 ligações. A maioria de pessoas assustadas, sem saber bem o que tinha acontecido. Em um hospital da Zona Leste da cidade, os azulejos se soltaram da parede. O atendimento aos pacientes não chegou a ser interrompido. O abalo foi sentido no Aeroporto de Congonhas, mas não alterou os vôos.


São Paulo é conhecida pela altura dos prédios e foram exatamente os moradores dos últimos andares os que mais sentiram o tremor. Esse é um fenômeno comum porque a estrutura do prédio é semelhante a um pêndulo invertido, preso ao chão e solto no topo. Em cima balança mais que embaixo. De acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), o tremor, de 5,2 graus na escala Richter, ocorreu a 270 km do litoral de São Paulo, ocorreu às 21h e durou cerca de cinco segundos.

O epicentro foi localizado no Oceano Atlântico. Segundo Jorge Sand, coordenador do observatório, a região onde foi registrado o epicentro tem uma atividade sísmica grande por ser uma plataforma continental, com interfaces de regiões mais densas e menos densas.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Virus de computador (geral)


INTRODUÇAO

Em informática, um vírus de computador é um programa malicioso desenvolvido por programadores que, tal como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios.
A maioria das contaminações ocorrem pela ação do usuário executando o arquivo infectado recebido como um anexo de um e-mail. A segunda causa de contaminação é por Sistema Operacional desatualizado, sem a aplicação de corretivos, que poderiam corrigir vulnerabilidades conhecidas dos sistemas operacionais ou aplicativos, que poderiam causar o recebimento e execução do vírus inadivertidamente.
Ainda existem alguns tipos de vírus que permanecem ocultos em determinadas horas, entrando em execução em horas especificas


Possíveis danos
Perda de desempenho do micro;
Exclusão de arquivos;
Alteração de dados;
Acesso a informações confidenciais por pessoas não autorizadas;
Perda de desempenho da rede (local e Internet);
Monitoramento de utilização (espiões);
Desconfiguração do Sistema Operacional;
Inutilização de determinados programas.
Para manter o micro protegido, alguns passos devem ser sempre seguidos:
Mantenha seu Sistema Operacional sempre atualizado, no caso do Windows XP, assegure-se que tenha instalado no mínimo o Service Pack 2;
Tenha um antivírus, e o mantenha sempre atualizado;
Atualize os principais programas de acesso a Internet (navegadores, clientes de e-mails, mensageiros instantâneos);
No caso do Windows, nunca abra arquivos anexos em e-mails com extensões .exe, .bat, .scr, .com, .pif, etc, sem antes certificar-se de sua idoneidade.

Nomenclatura dos vírus
Ainda não existe uma padronização na escolha do nome de um vírus. Um mesmo vírus recebe diferentes nomes das várias firmas de antivírus.
A Symantec apresenta um pequeno glossário onde ela se baseia para dar nome a um determinado vírus:
Glossário da Symantec
Ela mantém o objetivo de ao denominar os vírus, indicar já no seu nome certas características, a fim de melhor classificar a ação do mesmo e garantindo a melhor confiabilidade..
A U.S. Computer Emergency Readiness Team (US-CERT), equipe de segurança digital do governo norte-americano, está propondo uma unificação dos nomes. Apresentou um sistema único de nomenclatura, chamado de "Denominação Comum Para Códigos Maliciosos" (CME, na sigla em inglês), visando o fim das diferenças de nomenclatura.

Assinaturas dos vírus
As assinaturas dos vírus são uma seqüência de caracteres que o representa. É através desta seqüência que os antivírus identificam os arquivos contaminados, pois na maioria dos casos os vírus passam uma parte de seu código para os arquivos ao contaminá-los.
As assinaturas são definidas pelas empresas desenvolvedoras de antivírus com o objetivo de:
evitar os falso-positivos (quando um arquivo sadio é apontado como infectado);
reconhecer o maior número de variantes do vírus;
identificar o código mal intencionado na maior quantidade de arquivos possível.
As assinaturas definidas pelas empresas não são as mesmas para todos os softwares antivírus, portanto um antivírus de uma marca pode detectar uma variante de um vírus conhecido (pelo fato da parte do código alterado pela variante não afetar a assinatura definida) e outro antivírus de outra marca pode não detectá-lo.

Técnicas de esconderijo dos vírus
Os vírus (seja de que tipo forem) escondem-se e protegem-se cada vez melhor dos antivírus e do acesso das pessoas. Eis algumas técnicas usadas por alguns vírus:
Encriptação:
Os vírus usam a
encriptação para que o código não fique visível para os antivírus e para que não possam ser apagados do ficheiro original. Esta técnica é usada para que os vírus permaneçam mais tempo no computador. Mas os antivírus da atualidade já estão preparados contra esta técnica, apesar de ser difícil conseguirem eliminá-los.
Desactivação de antivírus (se possível):
Quando os vírus desactivam os antivírus, eles não são identificados e conseqüentemente não são removidos.
Esconder-se nas pastas do sistema:
As pessoas não querem estragar o seu sistema operativo removendo ficheiros do sistema, portanto muitos vírus escondem-se lá para evitar que o usuário os remova manualmente.
Cookie:
Alguns
cookies armazenados por sites mal-intencionados, podem possuir linhas e códigos que visam roubar informações. Outros casos são de vírus que roubam cookies para obter logins e senhas.

Virus de computador P1

História
Imagem:Vírus N.PNG
Evolução da quantidade de Vírus informático ao longo dos anos.
Em 1983, Len Eidelmen demonstrou em um seminário sobre segurança computacional, um programa auto-replicante em um sistema VAX11/750. Este conseguia instalar-se em vários locais do sistema. Um ano depois, na 7th Annual Information Security Conference, o termo vírus de computador foi definido como um programa que infecta outros programas, modificando-os para que seja possível instalar cópias de si mesmo. O primeiro vírus para PC nasceu em 1986 e chamava-se Brain, era da classe dos Vírus de Boot, ou seja, danificava o sector de inicialização do disco rígido.A sua forma de propagação era através de uma disquete contaminada. Apesar do Brain ser considerado o primeiro vírus conhecido, o título de primeiro código malicioso pertence ao Elk Cloner, escrito por Richard Skrenta.

Dados estatísticos
Até 1995 - 5.000 vírus conhecidos.
Até 1999 - 20.500 vírus conhecidos.
Até 2000 - 49.000 vírus conhecidos.
Até 2001 - 58.000 vírus conhecidos.
Até 2005 - 72.010 vírus conhecidos aproximadamente.
Até 2007 - Mais de 150.000 vírus conhecidos aproximadamente.

Crackers e hackers
Há quem diga que cracker e hacker são a mesma coisa, mas tecnicamente há uma diferença. Hackers são os que quebram senhas, códigos e sistemas de segurança por puro prazer em achar tais falhas. Preocupam-se em conhecer o funcionamento mais íntimo de um sistema computacional ou seja uma pessoa boa. Já o Crackers é o criminoso virtual, que extorqüe pessoas usando seus conhecimentos, usando as mais variadas estratégias. Há cerca de 20 anos, eram aficcionados em informática, conheciam muitas linguagens de programação e quase sempre jovens, que criavam seus vírus, para muitas vezes, saber o quanto eles poderiam se propagar. Hoje em dia é completamente diferente; são pessoas que atacam outras máquinas com fins criminosos com um objetivo traçado: capturar senhas bancárias, números de conta e informações privilegiadas que lhes despertem a atenção. Porém, já se criou um verdadeiro mercado negro de vírus de computador, onde certos sites, principalmente russos, disponibilizam downloads de vírus e kits para qualquer um que puder pagar, virar um Cracker, o que é chamado de terceirização da "atividade". Em geral um hacker não gosta de ser confundido com um cracker.

Vírus de Boot
Um dos primeiros tipos de vírus conhecido, o vírus de boot infecta a partição de inicialização do sistema operacional. Assim, ele é ativado quando o computador é ligado e o sistema operacional é carregado.

Time Bomb

Os vírus do tipo "bomba de tempo" são programados para se ativarem em determinados momentos, definidos pelo seu criador. Uma vez infectado um determinado sistema, o vírus somente se tornará ativo e causará algum tipo de dano no dia ou momento previamente definido. Alguns vírus se tornaram famosos, como o "Sexta-Feira 13" e o "Michelangelo".

Minhocas, worm ou vermes

Com o interesse de fazer um vírus se espalhar da forma mais abrangente possível, seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de danificar o sistema dos usuários infectados e passaram a programar seus vírus de forma que apenas se repliquem, sem o objetivo de causar graves danos ao sistema. Desta forma, seus autores visam tornar suas criações mais conhecidas na Internet. Este tipo de vírus passou a ser chamada de verme ou worm. Eles estão mais aperfeiçoados, já há uma versão que ao atacar a máquina hospedeira, não só se replica, mas também se propaga pela internet pelos e-mail que estão registrados no cliente de e-mail, infectando as máquinas que abrirem aquele e-mail, reiniciando o ciclo

Virus de computador P2

Trojans ou cavalos de Tróia

Certos vírus trazem em seu bojo um código a parte, que permite a um estranho acessar o micro infectado ou coletar dados e enviá-los pela Internet para um desconhecido, sem notificar o usuário. Estes códigos são denominados de Trojans ou cavalos de Tróia.
Inicialmente, os cavalos de Tróia permitiam que o micro infectado pudesse receber comandos externos, sem o conhecimento do usuário. Desta forma o invasor poderia ler, copiar, apagar e alterar dados do sistema. Atualmente os cavalos de Tróia agora procuram roubar dados confidenciais do usuário, como senhas bancárias.
Os vírus eram no passado, os maiores responsáveis pela instalação dos cavalos de Tróia, como parte de sua ação, pois eles não têm a capacidade de se replicar. Atualmente, os cavalos de Tróia não mais chegam exclusivamente transportados por vírus, agora são instalados quando o usuário baixa um arquivo da Internet e o executa. Prática eficaz devido a enorme quantidade de e-mails fraudulentos que chegam nas caixas postais dos usuários. Tais e-mails contém um endereço na Web para a vítima baixar o cavalo de Tróia, ao invés do arquivo que a mensagem diz ser. Esta prática se denomina phishing,expressão derivada do verbo to fish, "pescar" em inglês. Atualmente, a maioria dos cavalos de Tróia visam sites bancários, "pescando" a senha digitada pelos usuários dos micros infectados. Há também cavalos de Tróia que ao serem baixados da internet "guardados" em falsos programas ou em anexos de e-mail, encriptografam os dados e os comprimem no formato ZIP. Um arquivo .txt dá as "regras do jogo": os dados foram "seqüestrados" e só serão "libertados" mediante pagamento em dinheiro para uma determinada conta bancária, quando será fornecido o código restaurador. Também os cavalos de tróia podem ser usados para levar o usuário para sites falsos, onde sem seu conhecimento, serão baixados trojans para fins criminosos, como aconteceu com os links do google, pois uma falha de segurança poderia levar um usuário para uma página falsa. Por este motivo o serviço esteve fora do ar por algumas horas para corrigir esse bug, pois caso contrário as pessoas que não distinguissem o site original do falsificado seriam afetadas.

Hijackers
Hijackers são programas ou scripts que "sequestram" navegadores de Internet, principalmente o Internet Explorer. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do browser e impede o usuário de mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou janelas novas, instala barras de ferramentas no navegador e podem impedir acesso a determinados sites (como sites de software antivírus, por exemplo).

Vírus no Orkut
Em torno de 2006 e 2007 houve muitas ocorrências de vírus no Orkut que é capaz de enviar scraps (recados) automaticamente para todos os contatos da vítima na rede social, além de roubar senhas e contas bancárias de um micro infectado através da captura de teclas e cliques. Apesar de que aqueles que receberem o recado precisam clicar em um link para se infectar, a relação de confiança existente entre os amigos aumenta muito a possibilidade de o usuário clicar sem desconfiar de que o link leva para um worm. Ao clicar no link, um arquivo bem pequeno é baixado para o computador do usuário. Ele se encarrega de baixar e instalar o restante das partes da praga, que enviará a mensagem para todos os contatos do Orkut. Além de simplesmente se espalhar usando a rede do Orkut, o vírus também rouba senhas de banco, em outras palavras, é um clássico Banker.

Keylogger
O KeyLogger é uma das espécies de vírus existentes, o significado dos termos em inglês que mais se encaixa no contexto seria: Capturador de teclas. Ao serem executados, normalmente os keyloggers ficam escondidos no sistema operacional, sendo assim a vítima não tem como saber que está sendo monitorada. Atualmente os keyloggers são desenvolvidos para meios ilícitos, como por exemplo roubo de senhas bancárias. São utilizados também por usuários com um pouco mais de conhecimento para poder obter senhas pessoais, como email, orkut, MSN, entre outros. Existem tipos de keyloggers que capturam a tela da vítima, sendo assim, quem implantou o keylogger tem controle sobre o que a pessoa está fazendo no computador.

Estado Zumbi
O estado zumbi em um computador ocorre quando é infectado e está sendo controlado por terceiros. Podem usá-lo para disseminar, vírus , keyloggers, e procededimentos invasivos em geral. Usualmente esta situação ocorre pelo fato da máquina estar com seu Firewall e ou Sistema Operacional desatualizados. Segundo estudos na área, um computador que está na internet nessas condições tem quase 50% de chance de se tornar uma máquina zumbi, que dependendo de quem está controlando, quase sempre com fins criminosos, como acontece vez ou outra, quando crackers são presos por formar exércitos zumbis para roubar dinheiro das contas correntes e extorquir.

Novos meios
Muito se fala de prevenção contra vírus de computador em computadores pessoais, o famoso PC, mas pouca gente sabe que com a evolução, aparelhos que tem acesso à internet, como muitos tipos de telefones celulares, handhealds, VOIP,etc podem estar atacando e prejudicando a performance dos aparelhos em questão. Por enquanto são casos isolados, mas o temor entre especialistas em segurança digital é que com a propagação de uma imensa quantidade de aparelhos com acesso à internet,hackers e crackers irão se interessar cada vez mais por atacar esses novos meios de acesso a web.Também se viu recentemente que vírus podem chegar em produtos eletrônicos defeituosos, como aconteceu recentemente com iPODS da Apple, que trazia um "inofensivo" vírus (qualquer antivírus o elimina, antes que ele elimine alguns arquivos contidos no iPOD), nessas situações, avisar o fabricante é essencial para evitar danos muito grandes

SPLOG
Existem também o falso blog, ou splog, que nada é mais do que um blog em que na realidade de propaganda, quase sempre, isso é geralmente para alavancar as vendas de algum produto, raramente faz algum mal, mas pode conter links que podem ser perigosos

Detectando, prevenindo e combatendo os vírus

Nada pode garantir a segurança total de um computador. Entretanto, você pode melhorar a segurança dele e diminuir a probabilidade de ser infectado.
Remover um vírus de um sistema sem a ajuda das ferramentas necessárias é uma tarefa complicada até mesmo para um profissional. Alguns vírus e outros programas maliciosos (incluindo o spyware) estão programados para re-infectar o computador mesmo depois de detectados e removidos.
Atualizar o computador periodicamente é uma ação preventiva contra os vírus. Além dessa opção, existem algumas empresas que fornecem ferramentas não gratuitas, que ajudam na detecção, prevenção e remoção permanente dos vírus.
Para os usuários do sistema operacional (OS) Windows, abaixo segue a lista de alguns sites que ajudam no combate contra os vírus. (todos em inglês)

Virus de computador P3

Antivírus

Os antivírus são programas desenvolvidos por firmas de segurança, com o objetivo de detectar e eliminar vírus encontrados no computador. Os antivírus possuem uma base de dados contendo as assinaturas dos vírus de que podem eliminar. Desta forma, somente após a atualização de seu banco de dados, os vírus recém-descobertos podem ser detectados.
Alguns antivírus dispõem da tecnologia heurística, que é uma forma de detectar a ação de um vírus ainda desconhecido através de sua ação no sistema do usuário. A Panda Software criou um serviço de heurística que foi muito popular, porque detectou 98.92% dos vírus desconhecidos (não na sua base de dados) em um teste. Agora, as pessoas com esta heurística podem ficar 98.92% mais descansadas!
Hoje em dia os Antivírus podem ter "Proteção em Tempo Real" que detecta os códigos maliciosos desde que você inicie o computador até que o desligue. Esta tecnologia torna mais fácil de o utilizador ficar protegido.

Personal Firewall

Os firewall's pessoais são programas desenvolvidos por empresas de software com o objetivo de evitar que o computador pessoal seja vítima de ataques maliciosos (ou os "Blended Threats" - codigos maliciosos que se espalham pela Internet sem que o utilizador do computador que infecta/está a infectar saiba) e os ataques de programas espiões. Falando da sua função relacionada com os vírus, este programa vigia as "portas" (as portas TCP/IP são os meios de comunicação, associado a um determinado aplicativo, que deixam trafegar a informação do computador para a rede), de maneira a impedir que os vírus ataquem num determinado protocolo. Assim, se instalar um firewall pessoal em seu computador, o usuário está protegido contra ataques de muitos vírus, evitando que eles tenham acesso ao seu computador e a seus arquivos! O firewall também protege de ataques de cracker's (pessoas que pretendem invadir o seu sistema ), porque ao vigiar o tráfego das portas dos protocolos, conseguem detectar tentativas de intrusões no seu sistema por um computador remoto.

Antiespiões (antispywares)

Um antispyware é um software indicado para eliminar os espiões (spywares), ou, quando pouco, detectá-los e, se possível, inativá-los, enviando-os a quarentena. Tal como os antivírus, necessitam ter sua base de dados atualizada constantemente.
Os antispywares costumam vigiar certas entradas no registro do Windows para detectar tentativas de infecção, mas eventualmente não conseguem identificar o que está tentando alterar o registro - podendo ser mesmo um spyware ou de fato um vírus.

Engenharia social
Embora se tenha dado um grande avanço no sentido de se tornar sistemas computacionais cada vez mais seguros, isso pode de nada valer frente as engenharia social, que são técnicas de convencer o usuário a entregar dados como senhas bancárias, número do cartão de crédito, dados financeiros em geral, seja numa conversa informal e despreocupada em uma sala de bate papo, em um messenger, onde geralmente costumam ocorrer tais atos, e até mesmo pessoalmente.
Por isso, NUNCA se deve fornecer qualquer tipo de senha de qualquer espécie, pois a porta de entrada para a perda de informações, espionagem, furto de dinheiro em uma conta bancária e detalhes pessoais podem cair na mãos de pessoas desconhecidas que não se sabe que tipo de destino podem dar a essas informações. Atualmente, são obtidos dados dessa espécie e dados mais específicos também (tipo senhas de redes de computadores de empresas, localização de back door, etc.).
A engenharia Social, não possui o menor vínculo com o hacking, são técnicas totalmente diferentes uma da outra. "O Engenheiro Social prevê a suspeita e a resistência, e ele está sempre preparado para transformar a desconfiança em confiança. Um bom Engenheiro planeja o seu ataque como um jogo de xadrez

Dinheiro em forma de bits

Com tantos crackers obtendo senhas ao redor do mundo, é inevitável a criação de vínculos entre eles, que passam a usar dados roubados como moeda de troca. Hoje os dados de acesso dos usuários são comercializados por verdadeiras quadrilhas online. É comum encontrar mensagens do tipo "Tenho a senha de 100 contas bancárias do banco X, quem dá mais por elas?" em diversos fóruns especializados. Um verdadeiro mercado negro se forma em salas de bate-papo clandestinas, onde essas negociatas são realizadas entre um verdadeiro oceano de códigos, siglas e abreviaturas - um prato cheio para os cyberladrões. De posse de dados de acesso a contas bancárias, os criminosos virtuais conseguem realizar fraudes e transferências ilegais de dinheiro com grande facilidade. Há um golpe também conhecido onde os ladrões realizam pagamentos de contas de terceiros online utilizando contas correntes roubadas. Mas as contas bancárias não são os únicos alvos: contas de acesso em comunidades virtuais também são utilizadas em fraudes e para plantar mensagens com links para download de vírus e trojans.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Satélite europeu vai medir o derretimento polar


a Agência Espacial Européia está lançando neste sábado um satélite para monitorar os efeitos do aquecimento global sobre as calotas de gelo polares.
O satélite, chamado CryoSat, tomou seis anos para ser construído.
Um dos cientistas que coordenam a missão, Duncan Wingham, disse que o objetivo do lançamento é medir a alteração da espessura da camada de gelo nos dois pólos para verificar a rapidez com que estão mudando.
O satélite está equipado com um sofisticado radar para medir a altura e o ângulo das superfícies de gelo com uma precisão sem precedentes.
Medições anteriores de satélites e locais indicaram um rápido derretimento em algumas regiões, principalmente no Oceano Ártico, onde a extensão da camada de gelo chegou ao seu mínimo histórico durante o último verão do Hemisfério Norte.


Foguete convertido
O CryoSat será lançado a bordo de um foguete russo Rockot, que foi convertido a partir de um míssil balístico intercontinental SS-19. Durante a Guerra Fria, os SS-19 estavam equipados com armas nucleares.
O lançamento está previsto para as 19h02 (12h02 de Brasília) da base de Plesetsk, na Rússia.
O satélite, que custou 135 milhões de euros (cerca de R$ 370 milhões) deve ficar em operação por pelo menos três anos.
Ele é o primeiro de uma série de lançamentos da Agência Espacial Européia no projeto Earth Explorer (Explorador Terrestre). O projeto tem missões de custo relativamente baixo para ajudar a esclarecer questões ambientais importantes.

Satélite de missão polar cai no Oceano Ártico


A Agência Espacial Européia confirmou que o satélite Cryosat caiu no Oceano Ártico, minutos após o lançamento da nave na base de Plesetsk, no norte da Rússia.
O satélite, que custou 135 milhões de euros (cerca de R$ 370 milhões), foi projetado para monitorar os efeitos do aquecimento global sobre as calotas de gelo polares.
Cientistas falaram em "tragédia", dizendo que vai levar anos até que possam lançar uma nova missão do gênero, mesmo com financiamento disponível.
Funcionários do programa espacial russo disseram que houve uma falha nos propulsores do foguete que deveria levar o satélite para o espaço.
Degelo
O Cryosat foi lançado a bordo de um foguete russo Rockot, que foi convertido a partir de um míssil balístico intercontinental SS-19. Durante a Guerra Fria, os SS-19 estavam equipados com armas nucleares.
O satélite levou seis anos para ser construído, e estava equipado com um sofisticado radar para medir a altura e o ângulo das superfícies de gelo com uma precisão sem precedentes.
Medições anteriores de satélites e locais indicaram um rápido derretimento em algumas regiões, principalmente no Oceano Ártico, onde a extensão da camada de gelo chegou ao seu mínimo histórico durante o último verão do Hemisfério Norte.
O satélite era o primeiro de uma série de lançamentos da Agência Espacial Européia no projeto Earth Explorer (Explorador Terrestre). O projeto tem missões de custo relativamente baixo para ajudar a esclarecer questões ambientais importantes.
Uma pesquisa divulgada recentemente pelo Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve (NSIDC, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, dise que a área coberta por gelo marítimo no Ártico diminuiu pelo quarto ano consecutivo.
Segundo os cientistas, a extensão da camada de gelo no mês de setembro foi a menor em mais de um século.


[http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/10/051008_ctryosattp.shtml]


[Atualizado às: 08 de outubro, 2005 - 23h23 GMT (20h23 Brasília)]


[Guinot ®]

Sonda européia a Vênus vai analisar aquecimento

A Agência Espacial Européia lançou na madrugada desta quarta-feira uma sonda para Vênus, na primeira missão para o planeta mais próximo à Terra em uma década.
A sonda Venus Express foi lançada por um foguete russo Soyuz da base de lançamento de Baikonur, no Cazaquistão, às 9h33 (0h33 em Brasília).
O dispositivo robótico vai entrar em órbita em torno de Vênus por 500 dias terrestres para estudar sua atmosfera, que tem experimentado um aquecimento provocado por gases.
Os cientistas esperam que a missão possa esclarecer os mecanismos de mudança climática no nosso próprio planeta.
Semelhança
Vênus é quase igual em tamanho à Terra e tem uma composição parecida, mas a semelhança pára por aí.
Uma densa atmosfera, formada principalmente por dióxido de carbono, atua como um cobertor, retendo radiação solar para aquecer a superfície do planeta para uma temperatura média de 467ºC.
A Venus Express deve chegar a Vênus em cerca de cinco mesesA pressão na superfície é de cerca de 90 vezes a da Terra. Várias sondas soviéticas enviadas para pousar em Vênus nos anos 1960 foram esmagadas antes que pudessem tocar no solo.
A camada de nuvens do planeta é muito refletiva, absorvendo muito menos radiação solar do que a Terra mesmo estando mais perto do Sol.
Aquecimento
Os cientistas esperam que, ao estudar esse mundo hostil, eles consigam entender melhor como um aquecimento futuro no nosso planeta poderia evoluir.
"Vênus teve um aumento catastrófico em sua temperatura, acabando com toda a possibilidade de vida em sua superfície. Deveríamos nos preocupar com isso", disse à BBC o diretor de ciência da Agência Espacial Européia, David Southwood.
"Nossa atmosfera tem um balanço frágil, que poderia pender para qualquer lado e tornar a vida impossível", disse.
A sonda Venus Express copia a estrutura básica e muitos dos instrumentos da Mars Express, lançada com sucesso em 2003 para explorar Marte.
Se tudo correr bem, as primeiras imagens da sonda devem começar a ser enviadas cerca de duas horas após o lançamento.
A Venus Express deve chegar a Vênus em cerca de cinco meses.

[http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/11/051109_venus.shtml]
[Atualizado às: 09 de novembro, 2005 - 09h11 GMT (07h11 Brasília)]
[Guinot ®]

Sonda européia detecta gelo no pólo sul de Marte


Os cientistas que comandam a sonda européia Mars Express declararam que a nave espacial detectou gelo no pólo sul do planeta Marte.
Uma missão anterior dos Estados Unidos já sugeria a possibilidade de existir gelo naquela região.
A Agência Espacial Européia, responsável pela Mars Express, divulgou fotografias tiradas pela sonda, atualmente orbitando o planeta vermelho.
As imagens ajudaram os pesquisadores a produzir um filme computadorizado que simula como seria realizar um vôo sobre Marte a bordo de uma nave espacial.

Beagle 2
"Essa não é uma nave espacial comum", disse Davir Southwood, se referindo à Mars Express. "Esse é só o começo. Há muito mais por vir nos próximos dois anos."
A Mars Express partiu da Terra em junho de 2003 levando consigo a sonda Beagle 2, de fabricação britânica, que era responsável pela exploração do terreno do planeta.
Ao se aproximar do planeta, no dia de Natal, a Mars Express soltou a sonda Beagle 2 em uma área onde acredita-se que já existiu água e vida.
A Beagle 2, construída por um time da Open University, da Grã-Bretanha, tinha o tamanho de uma roda de bicicleta e iria escavar rochas e o solo marcianos em busca de evidências químicas da existência de vida.
Os cientistas, no entanto, perderam comunicação com a Beagle 2 e restam agora poucas chances de a sonda ser encontrada.
[Atualizado às: 23 de janeiro, 2004 - 13h13 GMT (11h13 Brasília)]
[Guinot ®]

O significado da descoberta de água em Marte



sonda Opportunity da agência espacial dos Estados Unidos descobriu evidências de que o local em que pousou perto do equador do planeta já esteve encharcado de água.
A BBC discute o significado da descoberta.




O que a sonda descobriu precisamente?
A sonda Opportunity tem estudado o solo e as camadas de rochas numa cratera rasa num local conhecido como Meridiani Planum. A sonda detetou evidências “inequívocas” de que a área já esteve “encharcada de água”.
Esta conclusão é feita a partir da química e da aparência física das rochas. Por exemplo, a sonda descobriu concentrações muito elevadas de sais sulfurosos. Na Terra, as rochas com tanto sal como estas de Marte ou se formaram na água ou, depois da formação, foram muito alteradas por longa exposição à água.



Nós já sabíamos que Marte já teve água?
Sim. Evidências orbitais durante mais de 30 anos apontavam para um ambiente mais úmido e mais quente em Marte nos tempos antigos. A maior parte dos cientistas concorda agora que água corrente abriu os enormes canais e valas que marcam a superfície do planeta.
A nave Mars Odyssey dos Estados Unidos e, mais recentemente, a Mars Express da Europa também enviaram dados mostrando que quantidades substanciais de água congelada continuam retidas nas regiões polares do planeta. Mas se as naves em órbita mostraram o que a água pode fazer em larga escala, a sonda Opportunity forneceu agora evidências diretas do que a água pode fazer em Marte numa escala aproximada.



O que os indícios de água significam para a vida?
Os robôs da Nasa não estão equipados para procurar vida no planeta hoje. Eles não têm instrumentos para fazer experiências biológicas. Eles foram enviados para Marte para ver se algum dia existiram condições que pudessem ter sustentado a vida.
A Opportunity demonstrou agora que este foi o caso em Meridini Planum. Mas os cientistas ainda não sabem quanta água havia na área. Essas rochas foram simplesmente alteradas pela água que passava por elas, ou de fato elas se formaram na água? A resposta a essas questões nos dirá se Meridiani Planum alguma vez conteve algo talvez tão grande como um mar. A sonda Opportunity continuará trabalhando nessas questões.



O que isto significa para o futuro da exploração de Marte?
Um ponto é muito claro: as rochas precisam de ser transportadas de Marte para uma análise completa nos laboratórios da Terra. A Nasa diz que a descoberta da sonda transformou isso numa prioridade e Meridiani Planum poderá agora ser o objetivo de uma futura missão de coleta de amostras e regresso. Se a vida já existiu ali então a sua assinatura poderá estar retida nas rochas. Mas não há muita coisa que os cientistas possam colher de instrumentos remotos num robô operado a uma distância de 250 milhões de km.
Para obter perguntas definitivas sobre a questão da vida, os pesquisadores precisarão realizar testes sofisticados em amostras não contaminadas, e isto só pode ser feito na Terra. A idade das rochas precisa ser testada também para nos revelaram quando é que a água atuou sobre a superfície de Marte. Naves espaciais serão enviadas nos próximos anos para transportar rochas marcianas para o nosso planeta

[http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2004/03/040303_martefil.shtml]
[Atualizado às: 03 de março, 2004 - 15h36 GMT (12h36 Brasília)]
[Guinot ®]

Marte teve mar de água salgada, afirma Nasa

Nasa, a agência espacial americana, afirmou nesta terça-feira que Marte já teve um mar de água salgada.
De acordo com a agência, há evidências geológicas de que a região que está sendo investigada por um robô já foi parecida com mares existentes hoje na Terra.
As descobertas reforçariam achados anteriores que indicavam que já teria existido grandes quantidades de água no planeta vermelho.
Segundo jornalista da BBC especializado em ciência Palab Gosh, a descoberta atual seria um passo adiante nas recentes descobertas sobre água no planeta.
Ainda em março a Nasa já havia anunciado que o planeta tinha sido "encharcado por água".
O anúncio atual, porém, indicaria que Marte pode ter tido, em algum momento, mais semelhanças com a Terra do que se supunha.
Essa suposição, segundo Gosh, pode ampliar a busca por sinais de que existiu alguma forma de vida no planeta.

[http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2004/03/040323_nasaagua.shtml]
[Atualizado às: 23 de março, 2004 - 19h52 GMT (16h52 Brasília)]
[GuiÑØt ®]

Sonda capta sinais de amoníaco que indicam presença de vida em Marte

Sinais de amoníaco foram detectados, durante algumas poucas horas, por sensores a bordo da sonda Mars Express, que está orbitando Marte para a Agência Espacial Européia.
Como o amoníaco se desintegra rapidamente na superfície marciana, ele deve estar sendo reposto constantemente. Existem duas possíveis fontes para o gás: vulcões ativos (ainda não se descobriu nenhum deles em Marte) ou micróbios.
"O amoníaco pode ser a chave para a descoberta de vida em Marte", disse um cientista da Nasa, a Agência Espacial Norte-Americana, à BBC.
O professor Vittorio Formisano, um dos principais cientistas envolvidos nas pesquisas, deve divulgar os detalhes da descoberta na próxima semana.
A possível descoberta do amoníaco acontece poucos meses depois que foi detectada a presença de metano, outro gás de possível origem biológica, na superfície do planeta.
A importância do amoníaco é que ele é composto por nitrogênio e hidrogênio.
"Não existem maneiras conhecidas para explicar a presença de amoníaco em Marte que não envolvam a (presença de) vida", disse o cientista da Nasa à BBC.
A outra possibilidade é que o amoníaco tenha origem mineral, a partir da lava de vulcões. Não foram encontrados, entretanto, vulcões ativos no planeta.
Missões futuras ao planeta esperam poder determinar se o amoníaco marciano tem origem biológica ou mineral.

[Atualizado às: 15 de julho, 2004 - 15h37 GMT (12h37 Brasília)]
[GuiÑØt ®]

Foguete de plasma 'pode ir a Marte e voltar em 90 dias'

Cientistas americanos dizem que um novo sistema de propulsão de foguetes pode permitir que uma viagem de ida e volta a Marte dure 90 dias.
Usando a tecnologia atual, astronautas levariam dois anos e meio anos para viajar a Marte, realizar a missão e retornar à Terra, segundo estimativas de cientistas.
O foguete de plasma - ao contrário dos foguetes convencionais, que são impulsionados por reações químicas - tem sua potência gerada pelo aquecimento do plasma, que é a carga propulsora.
Essa potência conseguiria acionar a aeronave com uma alta velocidade.

Rapidez
Essa velocidade possivelmente aumentaria com o tamanho do foguete de plasma, dizem os membros da equipe por trás desse conceito, conhecido como o foguete Mag.
O líder do projeto, Robert Winglee, da Universidade de Washington, estima que um mecanismo de controle com 32 m de largura geraria um foguete de plasma capaz de impulsionar uma aeronave a 11,7 km por segundo.

Foguete de partículas magnéticas interage com vela solar
"Nós estamos tentando chegar a Marte e voltar em 90 dias. Nossa filosofia é que, se a viagem demorar dois anos e meio, as chances de sucesso dessa missão são muito baixas", disse ele.
No entanto, para fazer com que essa tecnologia de alta velocidade funcione, outro foguete de plasma teria de ser colocado em alguma plataforma em Marte, para brecar a espaçonave.
"Em vez de uma aeronave ter de carregar grandes e potentes unidades de propulsão, podemos ter uma carga menor", disse Winglee.
Ele acrescentou que essas unidades poderiam ser colocadas ao redor do Sistema Solar por missões da Nasa que estão em andamento. Unidades colocadas no Sistema Solar usariam força nuclear para criar o plasma ionizado, enquanto as unidades mais próximas do Sol poderiam usar a eletricidade gerada por painéis solares.
Marte fica a cerca de 77 milhões de quilômetros da Terra, apesar de essa distância variar de acordo com a localização desses dois planetas em sua órbita ao redor do Sol.
A Nasa investiu US$ 75 mil em um estudo de seis meses para validar o conceito e identificar os desafios envolvidos no desenvolvimento do foguete. A agência espacial americana já investiu a mesma quantia em outras 11 propostas similares.
Os projetos que passam dessa primeira fase recebem uma quantia de até US$ 400 mil por mais dois anos de desenvolvimento.
Segundo Winglee, o teste de uma missão do foguete Mag seria possível em cinco anos, se o projeto continuar recebendo apoio financeiro

[http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2004/10/041020_martecl.shtml]
[Atualizado às: 20 de outubro, 2004 - 18h28 GMT (15h28 Brasília)]
[GuiÑØt ®]

Missão da Nasa investiga mistério de explosões cósmicas


Missão Swift vai investigar origem de explosões de raios gama Um dos mais misteriosos e explosivos fenômenos do Universo pode finalmente revelar seus segredos com o lançamento pela Nasa (agência espacial americana) da missão espacial Swift. Explosões de raios gama podem lançar em poucos minutos a mesma quantidade de energia que o Sol emite em seus 10 bilhões de anos de vida. Mas, até hoje, as causas dessas poderosas explosões permanecem desconhecidas. A nova sonda de US$ 250 milhões (R$ 720 milhões), que teve seu lançamento adiado por causa dos furacões que atingiram a Flórida, deve partir rumo ao espaço após 11 de novembro. "A origem das explosões de raios gama é uma das mais antigas histórias de detetive da astronomia moderna", afirma o professor Keith Mason, do Laboratório Mullard de Ciência Espacial, em Londres, que atua como investigador-chefe do Telescópio Óptico-Ultravioleta da missão Swift. "Elas são as maiores explosões desde o Big Bang", acrescenta o professor Martin Ward, do comitê de ciência do Conselho de Pesquisa de Partículas Físicas e Astronomia da Grã-Bretanha


Buraco negro
Os cientistas acreditam que as explosões de raios gama ocorrem principalmente em dois cenários.
No primeiro deles, uma estrela entra em colapso dentro de si mesma e dá origem a um buraco negro.
Explosão de raios gama registrada pelo telescópio espacial Hubble
À medida em que a estrela chega ao final de sua vida, as reações nucleares em seu interior são interrompidas. Isso remove a pressão da radiação que mantém a estrela inflamada e, então, o centro da estrela entra em colapso para dentro e forma um buraco negro.
O material é sugado em direção ao buraco negro e começa a dar voltas em alta velocidade. Isso causa a explosão de um poderoso jato que carrega o material a uma velocidade próxima à velocidade da luz. É esse jato que carrega a radiação detectada na Terra como explosões de raio gama.
"Esse jato contém grandes quantidades de energia, boa parte dela convertida em radiação eletromagnética: raios gama, raios X ou luz óptica", afirma o professor Mason.
"Como se move próximo à velocidade da luz, a radiação é emitida na direção de movimento do jato. Isso faz com que a emissão seja fortemente concentrada em uma direção particular, como um raio de luz."

Universo distante
Os cientistas também acreditam que as explosões podem se formar com a colisão de duas estrelas de nêutron, mas não descartam a possibilidade de que outro fenômeno, até hoje desconhecido, possa causar as explosões gigantes.
Ao estudar essas explosões, os cientistas esperam voltar no tempo e observar as primeiras estrelas para descobrir como elas se formaram. Como são muito brilhantes, os flashes de radiação podem ser vistos a uma longa distância.
E, para os cientistas, observar o Universo distante é o mesmo que voltar no tempo. "Nós podemos ver explosões de raios gama de estrelas em colapso quando o Universo estava com apenas 5% de sua idade atual", afirma Mason.
O professor diz que as explosões de raios gama podem até mesmo ter influenciado a extinção de algumas espécies ao longo da história da Terra.
"Mesmo se ocorresse no centro da nossa galáxia, que está a 30 mil anos-luz, uma explosão de raios gama ainda poderia rivalizar com o Sol em termos de brilho", acrescenta Mason

Jogo de espera
A Swift deve ficar na órbita da Terra à espera de uma explosão de raios gama. Um instrumento chamado BAT (Telescópio de Alerta de Explosão, na sigla em inglês), a bordo da sonda, foi projetado para detectar os flashes das explosões.
Instrumento de sonda deve detectar explosões de raios gama
Cerca de 20 segundos depois de detectada uma explosão, a Swift transmite a posição do fenômeno para o solo terrestre. Enquanto a informação é transmitida, a sonda se movimenta para colocar os dois telescópios a bordo na direção da origem da emissão e permitir que medidas precisas sejam registradas.
O nome da sonda espacial (Swift significa rápido em inglês) é uma referência à velocidade necessária para que a nave se movimente e seja capaz de observar o fenômeno de curta duração.
"Nosso objetivo é capturar explosões de raios gama no ato", afirma o professor Alan Wells, da Universidade de Leicester, que atua como investigador-chefe do telescópio de raio X da Swift.
Explosões de raios gama foram observadas pela primeira vez durante a Guerra Fria, quando pesquisadores ocidentais pensavam que elas poderiam ser produto de testes nucleares soviéticos na Lua ou em outros planetas.
A Swift vai se juntar a outros quatro satélites conectados a um sistema extremamente automatizado que transmite alertas de explosões de raios gama em tempo real para cientistas de todo o mundo. Essa rede vai distribuir os alertas da sonda via e-mail para cientistas e telescópios robóticos.


[http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2004/10/041026_swiftdi.shtml]

[Atualizado às: 26 de outubro, 2004 - 09h20 GMT (06h20 Brasília)]